Só podemos dar aquilo que temos
É mais que verdadeira essa frase. Em termos de amor, só podemos dar aquilo que temos. De facto, isso serve para a vida. Por exemplo, se somos professores ensinamos o que sabemos. Paramos por aí? Não. Podemos querer mais e então nos especializamos, estudamos, fazemos de tudo para melhorar. E então galgamos novas posições. Profissionalizamos-nos. Fazemos da nossa vida o sonho.
Nas relações não deveria ser diferente. A única forma de aprendermos a nos relacionar é mesmo nos relacionando. Testando nossos limites, fazendo o que sabemos e o que não sabemos. Por exemplo, deve conhecer inúmeras pessoas que só o que sabem fazer é dizer sim, não exercitam o NÃO – o limite. Não exercitam se conhecer.
O foco não é para dentro. O foco está fora, no outro… E então, não há aprendizado. Não há crescimento ou evolução no lado emocional… Dizem sim para o que podem, o que têm e o que não têm. E depois – bem depois – cobram o outro, a si mesmas, o mundo por terem dado demais, por não terem recebido de volta, por não entenderem por quê o outro não corresponde. São, nesse sentido, infantis, agem como crianças, irresponsáveis…
Então, vamos ver o que acontece. Acabou de conhecer um DEUS na terra. Sabe que ele não é assim tão divino – mas ok! Faz vista grossa e começa a sedução no caso das mulheres ou a conquista propriamente dita no caso dos homens.
Recapitulando – racionalmente – até consegue entender que, bom, não era mesmo o DEUS ou a DEUSA, mas segue em frente fazendo o seu melhor – quer dizer, o impossível.
O que mais se valoriza num companheiro, não são os atributos como beleza, força, dinheiro – aparência e status de um modo geral… “Tudo isso passa. O que fica mesmo é a educação, a gentileza, o respeito. A elegância desse outro ser. Esses são valores que se enquadram nos meus e é tudo o que eu quero para minha vida, é minha escolha.”
Medos
As pessoas podem até mudar – mas não por nós. Podem e vão, se quiserem ou puderem, e é praticamente inviável ter sucesso em qualquer relação com essa base.
Por isso, fica aqui mais um convite: antes de se apaixonar pela relação, pela possibilidade, pelo outro, apaixone-se por SI. Aprenda mais com seus limites, com o que quer e não quer. Aprenda a dizer NÃO. As escolhas serão cada vez mais sensatas.
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