
Quando um sonho se torna realidade, quase não acreditamos. Não sabemos se choramos, se rirmos ou se gritamos.
Beliscamo-nos para saber se estamos acordados...
Talvez esteja dentro da nossa natureza não acreditar na realização dos próprios sonhos. Uma natureza pessimista, dirão alguns.
A gente espera, certo, mas no fundo não acredita. Olhamos para eles como olhamos para o arco-íris e as estrelas:
Lindos, encantadores, maravilhosos e inatingíveis.
Mas gostamos de olhar, mesmo cientes que nunca poderemos tocá-los. O facto de existirem já é um encanto e um milagre Divino. Nos satisfazemos.
E justamente porque não acreditamos, não ousamos, não construímos, não tentamos.
Olhamos para o que outros conseguem e pensamos que de facto, eles têm muita sorte.
Não nos incluímos nessa categoria.
Mas se um dia resolvermos pegar as sete cores do arco-íris e as transportarmos
para realidade das nossas vidas, veremos que nós também temos muita sorte,
que nós também podemos.
Se aproveitarmos o brilho das estrelas para iluminar o nosso caminho e ele não nos cegar, veremos que temos uma caminhada mais nítida.
Só vivemos de cinza por opção, pois a vida é colorida, é intensa.
Vamos olhá-la com olhos cristalinos.
Tocá-la. Vivê-la. Amá-la.
Correr atrás do que desejamos e esticar os braços até alcançarmos.
Subir escadas, transpor barreiras.
Lutar pelo que nos realizará.
Zangar, se for preciso.
Chorar, mas de pé.
Talvez assim a gente não se surpreenda tanto quando nossa mão atingir, mesmo que timidamente, uma das cores do arco-íris ou a ponta de uma estrela.
Talvez outros se surpreendam. Mas nós não. Porque acreditamos.
Porque bem nos nosso íntimo sabíamos que o caminho poderia ser longo, mas que um dia chegaríamos lá!
A.D.
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