
Ser feliz depende somente de si!
Acredito verdadeiramente que a natureza primeira do homem é boa e pacífica. Somos sim seres auto reflexivos, absorvemos, nos apropriamos e devolvemos ao mundo aquilo que absorvemos.
Transformamos e somos transformados todo o tempo, do átomo ao Universo. Somente quando o impulso natural em direção ao afeto é obstruído ou bloqueado que se desencadeiam sentimentos negativos como a frustração, seguida da raiva.
A natureza humana é basicamente bondosa e amorosa.
O coração se abre quando o lixo é retirado. É a partir desse facto que chego à conclusão que nossa natureza é primeiramente bondosa e amorosa. Nós, ocidentais, nos diferenciamos dos orientais pela quantidade de conflitos que temos e pela dificuldade de aceitação da vida como ela é.
O oriental aceita o movimento natural da vida e nós ocidentais entramos em luta com nosso ego diariamente, sem nos darmos conta de que ele, juntamente com seus conflitos, faz necessariamente parte da vida universal.
Como adultos, podemos nos utilizar de nossa consciência e inteligência, e desfazer os bloqueios egóicos que nos impedem a felicidade. É por isso temos por obrigação que incrementar nosso senso de autoconsciência e não nos deixar subjugar por forças inconscientes que desencadeiam doenças como a depressão.
Temos também que aprender a escolher diferenciar a fantasia da realidade. Devemos experimentar a independência do ego, sem medo de se desmanchar. Isso requer aceitação. Aceitação dos nossos limites, nossas raízes, nossa luz e nossa sombra e determinação para mudar.
Vivemos em guerra com nosso ego. Separando-o do Universo e da vida, permitimos que ele nos domine, esquecemos que esse mesmo ego foi construído por nossos anseios infantis.
Quem não conhece aquela maravilhosa frase de Cristo, que diz: "Faça tua parte e eu farei a minha". Pare um pouco e reflita sobre esta frase. Fazemos nossa parte, mas qual é o momento exacto de deixarmos o Universo agir por si mesmo, deixar que se cumpra o nosso destino?
É muito, muito difícil. Requer atenção e treino. É o verdadeiro exercício da fé. Sim, porque a fé só se desenvolve exercitando-a diariamente, a cada minuto, todo o tempo.
Somos responsáveis pelos nossos conflitos, pois os criamos apenas para atingir a experiência e compreensão da harmonia, da paz, da felicidade. Nosso arrogante ego ocidental vive em luta com Deus.
Sabemos desde o princípio que é uma guerra perdida, mas insistimos. A única saída que nos damos, dentro dessa luta absurda é a aceitação e a entrega. Esse é o verdadeiro propósito do conflito que criamos.
Seria tão mais fácil simplesmente viver e deixar viver. Por que será que nunca conseguimos simplificar? A resposta é simples: faz parte do nosso destino esse aprendizado, afinal somos a força yang (masculina) deste planeta.
Se formos sensatos, tentaremos aprender um pouco com a sabedoria oriental e construiremos um modo de vida mais completo, urobórico, mais inteiro, onde masculino e feminino, psicologia e religião possam unidos solucionar os conflitos que todos nós, humanos, trazemos em nossos corações.
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