terça-feira, 31 de agosto de 2010

Gratidão

Gratidão
Existem três maneiras de agradecer.

A primeira maneira é procurar as coisas boas e agradecer por elas.
Tente ver o lado bom das situações, mesmo que pareçam, à primeira vista, difíceis ou desagradáveis.

Uma segunda maneira de vivenciar o agradecimento é agradecer antes do tempo por qualquer bem que se deseja na vida.

Em outras palavras:
Criamos nossa vida externa da mesma maneira que criamos nossa vida interna.
Com pensamentos, crenças e atitudes.

A gratidão antecipada é uma atitude de vencedor e nos ajuda a criar e agir na direcção daquilo que queremos.

Se você deseja um estilo de vida mais próspero, comece a se sentir hoje mesmo com uma pessoa próspera e agradecida.
Essa atitude tende a torná-lo próspero.

Uma terceira maneira de vivenciar o agradecimento, talvez a mais difícil e a mais significativa, é agradecer pelos problemas e desafios de sua vida.

Ao enfrentar e superar os desafios ficamos mais fortes, mais sábios e obtemos um maior entendimento.

Uma das melhores maneiras de se preparar para uma prova de matemática é resolver problemas.

Quando superada, a adversidade nos fortalece.
Temos que agradecer não pelo problema em si, mas pela força e sabedoria que adquirimos através dele.

Agradecer por esse crescimento, antes do tempo, nos ajuda a evoluir através dos desafios...
E não somente a superá-los.

Experimente!
Comece agradecendo pela dádiva da vida!

O AMOR NAO MORRE

O amor não morre. Ele se cansa muitas vezes. Ele se refugia em algum recanto da alma tentando se esconder do tédio que mata os relacionamentos.

Não é preciso confundir fadiga com desamor. O amor ama. Quem ama, ama sempre. O que desaparece é a musicalidade do sentimento. A causa? O quotidiano, o fazer as mesmas coisas, o facto de não haver mais mistérios, de não haver mais como surpreender o outro.

São as mesmices: mesmos carinhos, mesmas palavras, mesmas horas... o outro já sabe!

Falta magia. Falta o inesperado.

O facto de não se ter mais nada a conquistar mostra o fim do caminho.

Nada mais a fazer.

Muitas pessoas se acomodam e tentam se concentrar em outras coisas, actividades que muitas vezes não têm nada a ver com relacionamentos.

Outras procuram aventuras.

Elas querem, a todo custo, se redescobrir vivas; querem reencontrar o que julgam perdido: o prazer da paixão, o susto do coração batendo apressado diante de alguém, o sono perdido em sonhos intermináveis e desejos infindos.


Não é possível uma vida sem amor. Ou com amor adormecido.

Se você ama alguém, desperte o amor que dorme! Vez ou outra, faça algo extraordinário.

Faça loucuras, compre flores, ofereça um jantar, ponha um novo perfume...


Não permita que o amor durma enquanto você está acordado sem saber o que fazer da vida. Reconquiste! Acredite: reconquistar é uma tarefa muito mais árdua do que conquistar, pois vai exigir um esforço muito maior.

RELACIONAMENTO

O melhor relacionamento não é aquele
Que une pessoas perfeitas, mas aquele
Onde cada um aceita os defeitos do outro
E consegue perdão pelos próprios defeitos.

Para os erros, o perdão!

Para os fracassos, uma nova chance!

Para os sonhos amorosos, a certeza do amor!

A lei da mente é implacável.

O que você pensa você cria
O que você sente, você atrai
O que você acredita, torna-se realidade.


Pensem nisto!

Acostumando-se a migalhas

Receber migalhas afecta nossa auto-estima e com o tempo vamos achando que é isso o que merecemos. Que não nascemos para ser totalmente felizes. Que ok, podemos viver dessa maneira – mendigos ambulantes – à espreita do outro.


Começamos a relação para investir, achamos que tudo bem – se o outro não estiver totalmente inteiro, deixamos o tempo passar e, quando acordamos, foram-se meses, anos, uma vida – num relacionamento infundado que nunca, nunca vai sair desse marasmo..

Bem, então, qual o nosso papel nessa relação? Encolher? Não cobrar, não atormentar o outro com nossos desejos, nossas inquietações, nossos sonhos? Deixar a vida passar? Não sorrir? Não incomodar?

Enfim, numa situação que à beira do masoquismo – nosso papel se limita a acabar com nossa felicidade e, o pior, vivermos esfomeados com base na benevolência do outro – que pode ou não acontecer…

Qual o papel do outro nessa história além de ser complementar à nossa neurose? Continuar exactamente como sempre foi – ou seja, mesquinho, inseguro, indefinido, inconstante. Aquele que dá pouco, muito pouco, tão pouco que a relação pode se arrastar indefinidamente…

Preste atenção nisso. Ouvi esse comentário de um mestre esta semana: aquele que se preserva para viver relações paralelas ou que não tem condições de se abrir e viver uma história por inteiro não vive e não deixa viver.

Pode viver assim distribuindo afagos poucos indefinidamente – afinal, nada muda em suas vidas… Aquele que não está presente, não pode atender ao telefone, não pode te ver não está nem aí para suas necessidades. Não comparece e – perdoe-me – não são forças ocultas que o impedem. Não são problemas ligados ao trabalho, à família, à vida, à frustração etc, etc…

Apenas entenda que este não pode – NÃO QUER!!

A questão é: estamos prontos para sair? Estamos prontos para começar de novo?



Fácil? Não! Não é nada fácil.


É só caminhar... Escolhas... sempre escolhas.

Gentileza é sempre bom

Quero falar sobre a diferença de comportamento entre homens e mulheres – modernos e antigos.

Vamos pensar em modernos como sendo aqueles que vivem na época atual. São evolucionistas, progressistas, inquietos. E antigos, aqueles que vivem como outros que existiram em tempos precedentes ao nosso. São conservadores, apegados, temem a mudança.

Ser moderno é no mínimo difícil diria. Primeiro porque deveríamos ver e viver as relações de forma leve, descontraída – com a sabedoria dos que já viveram, amadureceram e sabem o valor de cada escolha. O problema é: como ter uma atitude moderna numa sociedade que pensa às antigas?

Tradicionalismos

Como ser moderno se o que se espera de cada um de nós é tudo o que qualquer sociedade, com suas regras e leis, determina como direitos e deveres? Como ser moderno se adoramos gentilezas tradicionais?

As mulheres querem um homem actual, mas com um pouco de romantismo. Valorizam as gentilezas, a delicadeza, o carinho, a atitude… E na relação? O que querem afinal? Aquele que liga a cada mês só para dar uma atualizada ou aquele que envia mimos e se compromete todo o tempo?

Essa escolha parece fácil mas não é! No mundo actual temos pressa, não temos tempo. Queremos atenção, mas se ela vêm alem da dose para o que entendemos como certo não agüentamos. Queremos o outro – mas queremos que seja do nosso jeitão. Às vezes não respeitamos. Atropelamos, passamos por cima de tudo o que poderia ser uma história.

Nesses nossos tempos “modernos” a comunicação acaba sendo uma armadilha… Telemóvel, SMS, e-mails, Facebook, Orkut, Twiter, telefone, Skype etc, etc… ou seja, invadimos e somos invadidos todo o tempo. Queremos tudo do outro – ou não queremos nada.
Esperamos que o outro – como um Don Juan – nos conquiste a cada segundo, a cada minuto… E, nos esquecemos que nem mesmo Don Juan daria conta de tamanha disponibilidade, de tamanha liberdade de entrar e sair da vida de um outro a qualquer momento do dia ou da noite…


É... ser moderno dá trabalho. É preciso estar disponível para tudo e todos a toda hora, aqui e agora… E, então, eis a escolha: como trocar todas essas possibilidades pela companhia de um único amor? Será isso possível? Será possível viver uma história de amor nesse mundo virtual? Será que o outro aguentaria – ou melhor estaria também disponível – para viver uma “loucura”? Para esquecer de pensar se está sendo antigo ou moderno?

A questão que fica e não quer calar é: viver nessa roda viva – 24 horas sobre 24 horas – com o outro, em qualquer desses meios de comunicação ou ao vivo e em cores, nos tira da possibilidade de amadurecer. Crescer. Evoluir…

É claro que o outro nos ajuda nessa missão. Mas não deveria ser o foco em si. Enquanto estamos por aí, esperando o telefone tocar, o SMS chegar, o e-mail abrir, o Twiter seguir, etc, etc… A vida passa…

Por isso tudo, às vezes acredito que em tempos antigos a vida passava num outro ritmo. A ansiedade era diferente. O controle não tão presente. As relações tinham como base o compromisso, a escolha. E não a falta de controle, a inexistência da auto-estima, a falta do que fazer – ou melhor, o desamor pelo sonho, por si mesmo…

O homem moderno, ao que parece, perdeu a conexão interna. A conexão deixou de existir… E, como vivemos assim, “isolados”, a busca pelo outro se torna frenética ao invés de prazeirosa, cheia de momentos felizes de gentilezas e elegância…

Relacionamento, afinal, demanda troca. E isso quer dizer a existência de dois seres íntegros. Livres. Completos… Modernos ou antigos – mas envolvidos. Dá para mudar?

Uma boa forma seria exercer o auto-controle e não o controlar o outro… Saber o que vai dentro, o que precisamos e não se perder tentando entender o que vai dentro do outro, o que este gostaria. Escolhas, sempre escolhas…

Mantendo a conexão

Quando estamos conectados com o outro tudo fica mais fácil. Não precisamos que este nos ligue a cada cinco minutos, não precisamos ter a todo momento renovadas as juras de amor, não nos sentimos inseguros, não desconfiamos. Ou seja: sabemos que, de um lado e de outro, o que move a relação é uma escolha.

Fácil? Não! Não é fácil viver dessa forma. Até porque, por vezes, não nos conectamos connosco – não sabemos o que queremos e podemos. Não sabemos sequer o que precisamos… E, então, ficamos por aí, meio que flutuando. Sem chão, sem base, sem o outro.

E, se não estamos conectados conosco, como então imaginar que poderemos nos conectar com outro? Não podemos. Para uma relação saudável é sempre preciso dois inteiros. Dois que se encontraram e que estão prontos para encontrar outro.

Difícil compreender? É, é difícil mesmo.

Não dá para compreender que possamos viver uma vida sem saber quem somos. Mas acontece. Acontece nos filmes, nas novelas, nas histórias, acontece na vida. E, quando nos sentimos incompletos, inseguros impotentes para fazer da vida um lugar que possamos chamar de nosso, pobre do outro… Não há nada que este possa fazer para nos convencer do contrário. Entender que está connosco. Que também nos escolhe. Que nos ama! Que somos passíveis de receber amor – sim podemos receber!


Não enxergamos essa possibilidade e, então, damos compulsivamente, ligamos compulsivamente, amamos demais, nos tornamos co-dependentes totais, agimos mecanicamente, reagimos a qualquer frustração e, pasme, imaginamos que tudo isso é amor…

Ou seja, passamos a maior parte do tempo nos abandonando, nos deixando de lado e, na contrapartida, testando o outro e a relação. Resultado: conseguimos o que mais tememos – o FIM. O fim da relação, da conexão, do amor, de qualquer possibilidade de vida a dois.

Fazemos isso de propósito? Talvez sim, talvez não… O medo da relação – inconsciente –pode nos colocar numa situação dessas. Deixamo-nos agir com o piloto automático ligado. Fantasiamos! Deixamos nossos devaneios, nossos pensamentos, à frente da nossa razão, da nossa emoção e bingo: colocamos tudo a perder.

Discutimos o que não precisa ser discutido, brigamos por tudo o que não acreditamos, pressionamos, cobramos, torturamos o outro com nossas dúvidas, nossas incertezas… Dá para viver assim?

Não. Até porque, toda vez que agimos dessa forma, deixamos de lado aquilo que conta. Ou seja: deixamos de lado nossa vida, nossos sonhos, nosso ser.


Não evoluímos. Vivemos no inferno, levamos o outro para essa situação que vai se tornando insuportável, quando só o que bastava era ACEITAR, ACRETIDAR E CONFIAR. SIM! O outro também nos ama. Sim, o outro também se importa. Sim, o outro quer estar connosco. Sim, o outro também nos escolhe.

E, cientes de todos esses pontos, viver a vida, a relação, o outro ficaria tão mais leve… tão mais fácil. Imagine uma relação que o outro diz “meu bem, hoje vou trabalhar até tarde” e pudesse responder com todo o amor: “Fique tranquilo, faça o que precisa ser feito. Teremos outros momentos…” Possível?

Normalmente, ficaríamos em casa – imaginando o que fazer para uma “revanche”, o que fazer para punir esse outro que nos abandona… Quando, de novo, o que poderíamos fazer deveria sempre estar ligado com o que pode nos fazer melhor… Compreender que o outro pode estar falando a verdade…

Buscar a conexão interna nesse sentido é a base. A base para estar saudável e viver relações saudáveis. A conexão com o outro – e não com uma cara bonita, mas com outro ser – virá a reboque… Escolhas, sempre escolhas…

Só podemos dar aquilo que temos

Só podemos dar aquilo que temos
É mais que verdadeira essa frase. Em termos de amor, só podemos dar aquilo que temos. De facto, isso serve para a vida. Por exemplo, se somos professores ensinamos o que sabemos. Paramos por aí? Não. Podemos querer mais e então nos especializamos, estudamos, fazemos de tudo para melhorar. E então galgamos novas posições. Profissionalizamos-nos. Fazemos da nossa vida o sonho.

Nas relações não deveria ser diferente. A única forma de aprendermos a nos relacionar é mesmo nos relacionando. Testando nossos limites, fazendo o que sabemos e o que não sabemos. Por exemplo, deve conhecer inúmeras pessoas que só o que sabem fazer é dizer sim, não exercitam o NÃO – o limite. Não exercitam se conhecer.

O foco não é para dentro. O foco está fora, no outro… E então, não há aprendizado. Não há crescimento ou evolução no lado emocional… Dizem sim para o que podem, o que têm e o que não têm. E depois – bem depois – cobram o outro, a si mesmas, o mundo por terem dado demais, por não terem recebido de volta, por não entenderem por quê o outro não corresponde. São, nesse sentido, infantis, agem como crianças, irresponsáveis…

Então, vamos ver o que acontece. Acabou de conhecer um DEUS na terra. Sabe que ele não é assim tão divino – mas ok! Faz vista grossa e começa a sedução no caso das mulheres ou a conquista propriamente dita no caso dos homens.

Recapitulando – racionalmente – até consegue entender que, bom, não era mesmo o DEUS ou a DEUSA, mas segue em frente fazendo o seu melhor – quer dizer, o impossível.

O que mais se valoriza num companheiro, não são os atributos como beleza, força, dinheiro – aparência e status de um modo geral… “Tudo isso passa. O que fica mesmo é a educação, a gentileza, o respeito. A elegância desse outro ser. Esses são valores que se enquadram nos meus e é tudo o que eu quero para minha vida, é minha escolha.”

Medos


As pessoas podem até mudar – mas não por nós. Podem e vão, se quiserem ou puderem, e é praticamente inviável ter sucesso em qualquer relação com essa base.

Por isso, fica aqui mais um convite: antes de se apaixonar pela relação, pela possibilidade, pelo outro, apaixone-se por SI. Aprenda mais com seus limites, com o que quer e não quer. Aprenda a dizer NÃO. As escolhas serão cada vez mais sensatas.

APRENDENDO A AMAR....

Eu estou aprendendo.


Estou aprendendo a aceitar as pessoas, mesmo quando elas me desapontam.


Quando fogem do ideal que tenho para elas, quando me ferem com palavras ásperas ou acções impensadas.


É difícil aceitar as pessoas assim como elas são, não como eu desejo que elas sejam.


É difícil, muito difícil, mas estou aprendendo.


Estou aprendendo a amar. Estou aprendendo a escutar, escutar com os olhos e ouvidos, escutar com a alma e com todos os sentidos.


Escutar o que diz o coração, o que dizem os ombros caídos, os olhos, as mãos irrequietas.


Escutar a mensagem que se esconde por entre as palavras corriqueiras, superficiais; Descobrir a angústia disfarçada, a insegurança mascarada, a solidão encoberta.


Penetrar o sorriso fingido, a alegria simulada, a vanglória exagerada. Descobrir a dor de cada coração. Aos poucos, estou aprendendo a amar.


Estou aprendendo a perdoar. Pois o amor perdoa, lança fora as mágoas, e apaga as cicatrizes que a incompreensão e a insensibilidade gravaram no coração ferido.


O amor não alimenta mágoas com pensamentos dolorosos. Não cultiva ofensas com lástimas e autocomiseração.


O amor perdoa, esquece, extingue todos os traços de dor no coração. Passo a passo, estou aprendendo a perdoar, a amar.


Estou aprendendo a descobrir o valor que se encontra dentro de cada vida, de todas as vidas. Valor soterrado pela rejeição, pela falta de compreensão, carinho e aceitação, pelas experiências duras vividas ao longo dos anos.


Estou aprendendo a ver nas pessoas a sua alma e as possibilidades que Deus lhes deu.


Estou aprendendo... Mas como é lenta a aprendizagem!!! Como, é difícil amar.


Ainda, tropeçando, errando, estou aprendendo...


Aprendendo a pôr de lado as minhas próprias dores, meus interesses, minha ambição, meu orgulho, quando estes impedem o bem-estar e a felicidade de alguém!

AMIGOS SAO ESTRADAS


Certos amigos são indispensáveis, simples como aquela estradinha de terra no interior, onde do alto da colina podemos avistá-la inteirinha, sabemos onde podemos ir e onde podemos chegar, são transparentes e confiáveis.

Outros, acabaram de chegar, como estradas que só conhecemos pelo Guia, e vamos nos aventurando sem saber muito bem seus limites, é um caminho desconhecido, mas que sempre vale a pena trilhar.

Tem amigos que lembram aquelas estradas vicinais, que pouco usamos, pouco vemos, mas sabemos que quando precisarmos, ela estará lá, poderemos passar e cortar caminho, mesmo distante, estão sempre em nossa memória.

Por certo, também existem amigos que infelizmente, lembram aquelas estradas maravilhosas, com pistas largas e asfalto sempre novo, mas que enganam o motorista, pois são cheias de curvas perigosas, e quando você menos espera... é traído pela confiança excessiva.

E existem amigos que são como aquelas estradas que desapareceram, não existem mais, mas que sempre ligam a nossa emoção até a saudade, saudade de uma paisagem, um pedaço daquela estrada, que deixou marcas profundas em nosso coração. Foram, mas ficaram impregnados em nossa alma.

E na viagem da vida, que pode ser longa ou curta, amigos são mais do que estradas, são placas que indicam a direção, e naqueles momentos em que mais precisamos, por vezes são o nosso próprio chão.


Amizade é amor, é respeito, é parceria.

A LEI DO AMOR

Realmente, nós seres humanos não damos valor às pequenas transformações que ocorrem no universo como um todo e assim não notamos que são essas mudanças que nos conectam. É a lei do criador, que chamaremos aqui de lei do amor, que realinha todos os átomos existentes no cosmos.

Quando não percebemos essa mudança e quando não nos transformamos; Deus nos oferece alguns exemplos que nos impulsionam, nos despertam e nos motivam a exercer nossa transformação mais intima; nossas transformações morais, que são imprescindíveis para nosso desenvolvimento intelectual, para nossa incessante evolução.

Vejamos alguns exemplos: Diferentes dos que se motivavam pela ganância desenfreada, Ghandi era motivado pela paz, ao contrario dos adeptos do luxo e riqueza, irmã Dulce motivava-se pelo amor ao próximo. Chico Xavier, jamais descansou antes de ver o sorriso no rosto alheio. Estas foram algumas das criaturas escolhidas para serem modelos, pois seguiam fielmente à lei do Amor.

Assim chegamos à conclusão de que para tudo há um porque, uma lei, ou seja, vivemos sob o domínio das leis: Lei de causa e efeito, lei de acção e reação, lei de necessidade e merecimento.

Há também a lei dos homens (a qual obedecemos por medo das punições) que serve como regra para que se estabeleça a ordem e a organização na sociedade humana, adequando-se as necessidades e costumes de cada nação; e há também a lei cósmica do Amor, esta ultima por sua vez é diferente de todas as outras, pois foi instituída por nosso criador, para que se haja equilíbrio no universo.

Por vezes, nos conflitos diários acabamos nos perdemos nas dúvidas e nos entregamos às tarefas que temos que enfrentar, preferimos sempre a fáceis às difíceis. Assim deixamos de entender algo crucial, não existem tarefas fáceis ou difíceis, e sim simples ou complexas e o resultado de nosso julgamento sempre depende de nossa maturidade, de nossas experiências diante das necessidades que os afazeres nos trazem. Desta forma, por vezes o nosso preciosismo em nossas preocupações transformam soluções simples em um drama cinematográfico, um sofrimento épico sem igual, exigindo de nós muito mais que o necessário. E devemos sempre nos lembrar, que a vida tem a cor que os nossos olhos dão a ela.

Devemos velar por nossas necessidades de pensar e agir. Todos nos já passamos por momentos difíceis, indigestos e indesejáveis. Contudo, devemos entender que são estes momentos, mesmo que não os percebamos, que nos levam a mudar a forma de como vemos os nossos problemas e assim acrescentando muito à nossa felicidade.

Como dizia o brilhante conferencista Carlos Hilsdorf:

“os problemas não existem, o que existe são as dificuldades.”


A lei do Amor é contraria às chagas morais. O amor é um fenômeno natural e um dia será tão fácil amar como respirar.

O amor é como um fogo sagrado e todos nós trazemos essa centelha em nossos corações, pois do amor decorrem todas as nossas virtudes. Alegria, paciência, desapego, humildade, respeito e perdão, são alguns dos frutos que colhemos com a lei do Amor.

Amar é abrir as portas de nossos corações, sem forçar quem quer que seja a passar por ela.

Amar é mostrar caminhos dando sempre as oportunidades necessárias, pois o Amor nos ajuda a compreender e não se revoltar com as privações humanas.

Amigo leitor, não deixe nunca de manifestar seu carinho e seu amor de forma clara, sem receio de ser mal interpretado. Abrace calorosamente a todos aqueles que você deseja demonstrar seu afeto e de uma chance à aquele que você julga não ser merecedor de sua afeição. E lembre-se sempre que o Amor é a semente do Cristo em nós.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

REVOLUCAO DA ALMA

Ninguém é dono de sua felicidade, por isso não entregue sua alegria, sua paz e sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém!

Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, das vontades ou dos sonhos de quem quer que seja.

A razão da sua vida és tu mesmo. A sua paz interior é a sua meta de vida.

Quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remete seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você.

Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de si. Não coloque objectivos longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje.

Se anda desesperado por problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, busque em seu interior a resposta para acalmar-se. Tu és reflexo do que pensa diariamente.

Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então, abra um sorriso para aprovar o mundo que quer oferecer a si o melhor. Com um sorriso no rosto, as pessoas terão as melhores impressões de si, e estará afirmando para si mesmo, que está “pronto” para ser feliz.

Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que não conquistou ainda.

Critique menos, trabalhe mais. E, não se esqueça nunca de agradecer. Agradeça tudo que está em sua vida neste momento, inclusive a dor. Nossa compreensão do Universo ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.

A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las.

Se repete muito: “eu preciso tanto de si” ou “tu és a razão da minha vida”, tome cuidado.

É lícito afirmar que são prósperos os povos cuja legislação se deve aos filósofos.

A inteligência é a insolência educada. Nosso caráter é o resultado de nossa conduta.

Egoismo não é amor, mas sim, uma desvairada paixão por nós próprios.

O homem sábio não busca o prazer, mas a libertação das preocupações e sofrimentos.

Ser feliz é ser auto-suficiente.

Seja senhor da sua vontade e escravo da sua consciência.

honestidade

A honestidade é uma qualidade de quem protege os valores essenciais da moralidade social e pretende trilhar sua jornada dentro da correta conduta doutrinária.

O Homem honesto é aquele que tem caráter, dignidade e honradez, agindo com decoro e decência.




Ser honesto consigo mesmo, não deixando que a vaidade ou o orgulho dirijam seus caminhos, sabendo quando está errado, ouvindo a voz de sua alma e de sua consciência, são preceitos a serem observados pelo Jaguar, consciente de seus deveres e de suas obrigações para com a Humanidade, observando sua conduta doutrinária.

"Nosso coração é diariamente lido pelos outros
na palavra que emitimos,
na frase que escrevemos,
no compromisso que assumimos
ou nos gestos que praticamos"

Que eu leve o amor...


Que eu leve o amor... A mim, em primeiro lugar.

Que eu leve o amor para dentro de mim e que todo auto-ódio se converta em chance, em nova chance.

Que eu me dê novas chances... De amar de novo, de acertar de novo, de dar ao menos um pequeno passo adiante, afastando-me da estagnação.

Onde houver ódio em mim, que eu leve o amor; não esse amor de plástico, disfarçado de complacência, que mais me engana do que me enobrece.

Que seja um amor maduro, que proclama seguro: Eu sei quem sou! Eu sei quem quero ser!

Que eu leve o amor... À minha família.
Onde houver ódio em minha família, que eu leve o amor...

Que eu seja a luz, mesmo que pequenina, a iluminar a escuridão dos dias difíceis em meu lar.

Que eu leve o amor aos que sofrem em silêncio e não querem falar de suas mazelas. Que minhas preces e meu sorriso os guarde em paz...

Que eu leve o amor quando seja ofendida, maltratada, menosprezada, esquecida. Que eu lembre de oferecer a outra face do ensino do Cristo.

Que eu leve o amor quando meus filhos sejam ingratos. Que minha ternura não seque tão facilmente.

Que eu leve o amor quando meus pais não me compreendam e não sejam os pais que gostaria de ter.

Que minha compreensão desperte de seu sono e perceba que eles buscam acertar, que buscam dar o melhor de si, embora nem sempre tenham êxito.

São os pais que preciso. São os pais que me amam.

Que eu leve o amor quando o romance esfriar e algumas farpas de gelo me ferirem o coração.

São os espinhos da convivência. Não precisam se transformar em ódio se o amor assim desejar.

Que eu leve o amor... Aos meus inimigos.

Que eu leve o amor mesmo a quem não me tem amor.

Que eu respeite. Que eu compreenda. Que eu não me entregue ao ódio tão facilmente.

Que eu leve o amor aos que me querem mal, evitando aumentar seu ódio com meu revide, com minha altivez.

Que ore por eles. Que lhes peça perdão em prece, mesmo muitas vezes não recordando dos equívocos que macularam seus corações.

Que lhes mostre que ontem errei, mas que hoje estou diferente, renovada, disposta a reconstruir o que destruí.

Que eu leve o amor... A minha sociedade.

Que eu leve o amor aos que não conheço, mas que fazem parte de meu mundo.

Que eu aprenda a chamá-los todos de irmãos...

Que eu leve o amor ao mundo, perfumando a Terra com bons pensamentos, com optimismo, com alegria.

Que eu leve o amor aos viciados em más notícias, aos pessimistas, aos que já se entregaram à derrota.

Que meu amor os faça ver a beleza da vida, das Leis de Deus, do mundo em progresso gerido por Leis de amor maior.

Que eu leve o amor aos carentes, do corpo e da alma. Que meu sorriso seja a lembrança de que ainda há tempo para mudar, para transformar.

Sou agente transformador. Sou agente iluminador. Sou instrumento da paz no mundo.

Que eu leve o amor...



Redação do Momento Espírita.
Cada encarnação é uma oportunidade da alma se manifestar. Quando as relações te propõem deixares de ser quem és e tu aceitas, quando as relações, seja com quem for, maridos, esposas, pais e filhos ou mesmo de cariz profissional, quando as relações te propõem empenhares a tua alma, quem vieste à terra ser, em prol de desejos mesquinhos e manipulação psíquica, então esse ser ou esses seres que partilham a vida contigo não te conseguem «ver». Não conseguem ver a tua alma.

Ou porque não sabem, ou porque não querem, ou, pior, porque tu próprio não te vês e aceitas essa situação. A culpa não é deles, a culpa não é tua, não existe culpa mas existe a responsabilidade, e essa é só tua, de não abandonares a tua alma no meio do caminho. A tua alma é a tua luz. A tua alma é a tua vida.

E depende de ti orientares essas relações, colocares limites, aprenderes a dizer não, aprenderes a dizer não sei, não posso, não tenho. Aprenderes a interiorizar, a olhar para dentro de ti próprio e procurar a tua lógica. Procurar as tuas opções, as tuas próprias opiniões e a tua escolha.

Aprenderes a ser e a partilhares o que és com os outros. E, fundamentalmente, respeitares o que os outros são e escolhem até ao mais ínfimo pormenor. E só nessa altura estarás em contacto com essa força oculta, imensa que, quando a conheceres bem, vais habituar-te a chamá-la de tua luz.



O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde
de Alexandra Solnado

A MELANCOLIA

Sabeis por que, às vezes, uma vaga tristeza se apodera dos vossos corações e vos leva a considerar amarga a vida? E que vosso Espírito, aspirando à felicidade e à liberdade, se esgota, jungido ao corpo que lhe serve de prisão, em vãos esforços para sair dele.

Reconhecendo inúteis esses esforços, cai no desânimo e, como o corpo lhe sofre a influência, toma-vos a lassidão, o abatimento, uma espécie de apatia, e vos julgais infelizes.

Crede-me, resisti com energia a essas impressões que vos enfraquecem a vontade. São inatas no espírito de todos os homens as aspirações por uma vida melhor; mas, não as busqueis neste mundo e, agora, quando Deus vos envia os Espíritos que lhe pertencem, para vos instruírem acerca da felicidade que Ele vos reserva, aguardai pacientemente o anjo da libertação, para vos ajudar a romper os liames que vos mantêm cativo o Espírito.

Lembrai-vos de que, durante o vosso degredo na Terra, tendes de desempenhar uma missão de que não suspeitais, quer dedicando-vos à vossa família, quer cumprindo as diversas obrigações que Deus vos confiou.

Se, no curso desse degredo-provação, exonerando-vos dos vossos encargos, sobre vós desabarem os cuidados, as inquietações e tribulações, sede fortes e corajosos para os suportar.

Afrontai-os resolutos. Duram pouco e vos conduzirão à companhia dos amigos por quem chorais e que, jubilosos por ver-vos de novo entre eles, vos estenderão os braços, a fim de guiar-vos a uma região inacessível às aflições da Terra.

- François de Genève. (Bordéus.)

" A vida é assim, desse jeito...as vezes até irónica, sempre nos ensina as pequenas lições de vida quando menos esperamos...

Quando nos sentimos sós e tudo parece se desmanchar na nossa frente logo vem ela...a Vida!

E como em um passe de mágica nos coloca alguém que passa a ser importante em nossa vida...e nos ensina o valor da amizade...do carinho...do amor talvez...Como é bela a vida!

E a vida nos ensina que devemos dar valor aos pequenos detalhes tratar com amor e carinho as pessoas que amamos...para podermos ser amados também....essas pequenas lições é a vida que nos ensina!!


Que linda é a Vida!





sexta-feira, 20 de agosto de 2010

MODOS DE AMAR

Uma das frases que estamos acostumados a ouvir é: ‘Eu amo a meu modo’. É claro que isso é dito em consequência das queixas e insatisfações do companheiro, que se sente pouco atendido em suas pretensões de carinho e atenção. Será mesmo que existem vários modos de amar? Ou será que a hipótese é usada, para encobrir a falta da capacidade de amar?

Há pessoas que gostam – e necessitam – de relações afectivas próximas e intensas, ao passo que outras preferem relações mais frouxas. Quando duas pessoas com expectativas amorosas diferentes se unem, é claro que aquela que espera um relacionamento mais intenso fica insatisfeita, mesmo quando o parceiro se dedica a ela da forma mais leal e honesta. Acho que talvez seja mais adequado pensar em diferentes graus de intensidade amorosa em vez de pensar em diferentes formas de amar.

Sim, porque esta última forma de raciocinar abre as portas para muitos tipos de comportamento claramente egoístas, em que se podem usar palavras de natureza amorosa sem que elas venham acompanhadas de comportamentos compatíveis. Dizer ‘eu te amo’ não custa nenhum tipo de esforço ou sacrifício. Se expressões desse tipo não vêm acompanhadas de atitudes próprias desta emoção, elas são pura demagogia.

Funciona mais ou menos assim: o demagogo diz que ama a seu modo e que isto não significa ter atitudes de dedicação e agrado em relação ao seu par. Por outro lado, ele espera do parceiro a renúncia e a generosidade próprias do modo de amar do outro. O processo envolve, pois, dois pesos e duas medidas, uma vez que as pessoas que amam a seu modo nunca se relacionam intimamente com outras pessoas que amam do mesmo modo que elas, preferindo pessoas que amam de um modo mais convencional.

Temos todas as razões do mundo para desconfiar das palavras, especialmente daquelas que não vêm acompanhadas de atitudes coerentes com elas. Acho melhor encontrarmos uma só forma de descrever o amor e definitivamente só considerarmos como capazes de amar aqueles que se comportam de acordo com o descrito. Ou seja, penso que a melhor forma de conceituar o amor seja considerar que aquele que ama se sente muito bem em agradar e paparicar a pessoa amada.

Uns farão sacrifícios maiores para isso do que outros, mas todos aqueles que amam de verdade sentem-se felizes interiormente quando são capazes de proporcionar alegria e felicidade ao amado. Amar é, então, gostar de agradar a pessoa amada, ficar feliz com sua felicidade, querer ver a pessoa prosperar. É fazer todo o possível para que estas coisas se realizem.

Agradar a pessoa amada significa fazer as coisas que a deixam satisfeita e, principalmente, que a fazem sentir-se amada. E o que agrada a outra pessoa não é obrigatoriamente o que nós achamos que vai agradar. É importante observar quem se ama, conhecer seus gostos e vontades. Não tem lógica um homem dar uma jóia de presente a uma mulher que não gosta de jóias! Às vezes vale mais uma flor do que um anel de brilhantes.

Quando não existe esse tipo de troca num relacionamento, penso que não deveríamos usar a palavra amor para descrever o elo que une duas pessoas. Não é raro que um dos indivíduos seja do tipo que sempre gosta de paparicar o parceiro, ao passo que o outro é displicente, só gosta de receber agrados, ‘ama a seu modo’. Nesse caso, o que agrada ama, mas não está sendo amado, está sendo explorado. É co-autor de uma história de amor unilateral.

Não posso esconder as reservas que tenho em relação a esses tipos de relacionamento. Eles não fazem parte das verdadeiras histórias de amor, que são sempre trocas ricas e gratificantes para ambos os envolvidos. As verdadeiras histórias de amor acontecem quando duas pessoas amam do mesmo modo, e o sentimento provoca sempre uma enorme vontade de cuidar do amado.

Concessões, uma forma de evitar atritos

O que leva muitos homens (e mulheres) a aceitar as explicações do companheiro que chega tarde do trabalho? Não seria mais natural esperar que o companheiro entendesse o nosso cansaço e nos recebesse com carinho redobrado? Por que nos sentimos na obrigação de participar daquele almoço de domingo com a família se preferíamos ir ao cinema, acordar às 2 da tarde ou encontrar nossos amigos? Que direito tem o companheiro de censurar o comprimento do vestido da namorada? E por que ela concorda em mudar de roupa, interpretando a implicância dele como uma prova de amor?

A reposta a todas essas perguntas é uma só: para evitar atritos com aqueles que amamos. Fazemos muitas coisas contra nossa vontade porque não temos coragem de arcar com as consequências de um confronto. Tememos as rejeições, as críticas directas, o julgamento moral. Temos medo do abandono e da condenação à solidão. Preferimos, então, catalogar essas pequenas concessões como perdas menores e seguimos a vida sem pensar muito nelas.

No entanto, ao longo dos anos, a soma de restrições à nossa modesta liberdade quotidiana se transforma num conjunto compacto de mágoa e frustração, que acaba por deterior os relacionamentos.

Crescemos com a idéia de que é socialmente reprovável (tente jantar desacompanhada num restaurante !). Esse equívoco tem levado muita gente a se prender a um relaccionamento falido ou doentio. Quando a relação acaba e somos impelidos a viver sozinhos, temos a oportunidade de experimentar pequenos prazeres solitários: tomar conta do controle remoto da televisão, dormir com três cobertores, ir ao cinema duas vezes num único domingo.

Muitas vezes só essa vivência nos dá a chance de avaliar o quanto eram duras as restrições que aceitávamos passivamente. A descoberta nos deixa menos tolerantes às exigências possessivas, ciumentas e por vezes invejosas impostas pelos elos afectivos usuais. Junto com a mudança vem a pergunta: “Será que estou a ficar egoísta?” Não. Temos o direito de criar uma rotina própria e diferente da praticada por vários grupos familiares e sociais.

Quando somos capazes de compreender o lado rico de estar só, quando perdemos o medo de nos defrontar com nossa solidão, rebelamo-nos contra muitas das pequenas e múltiplas regras de convívio. Então nos tornamos mais livres, inclusive para recompor as bases dos relacionamentos que nos aprisionam. As normas terão de se ajustar aos novos tempos, passando a respeitar mais a individualidade recém-adquirida e a liberdade que vem junto com ela. Impossível abrir mão de uma conquista que nos dá tanto prazer.

AS PESSOAS FREQUENTEMENTE PERGUNTAM, "O que são afirmações e como eu posso usá-las?"

Uma afirmação é uma declaração que fazemos - seja positiva ou negativa. Se as afirmações são usadas consistentemente, elas se tornam crenças e produzirão sempre resultados, algumas vezes de modos que nem mesmo podemos imaginar.

Eu sempre disse: "A vida é simples. O que emitimos, recebemos de volta". Nós podemos dizer em voz alta ou pensarmos uma afirmação durante todo o dia, tal como "Tudo está bem", inúmeras vezes. Ou podemos ter uma lista de 20 afirmações e apenas dizermos ou escrevermos uma a cada dia. O número de vezes que dizemos ou escrevemos uma afirmação está realmente a critério de cada indivíduo.

Quando nos concentramos nestas afirmações e começamos a mudar o nosso modo de pensar, a nossa voz interior reage imediatamente a estes novos pensamentos em um dos dois modos: com medo ou com amor. Se sentirmos medo, então precisamos dizer para nós mesmos: "Obrigada por compartilhar. Este é um pensamento que eu estarei lhe enviando muitas vezes, assim acostume-se a isto!" É como se a nossa mente fosse um arquivo e estes pensamentos fossem novos documentos que estamos colocando nele.

Este é o momento em que ou gostam ou não gostam da sua vida. O que estão sentindo agora, criam os seus amanhãs. Isto não é uma coisa maravilhosa para saber? Está no comando da sua vida!

Não têm tempo para gastar com pensamentos negativos, porque isto somente cria mais o que dizem que não querem. Se estiverem a fazer afirmações positivas e não estiverem a alcançar os resultados que querem, então analisem para ver com que frequência durante o dia vocês se permitem a se sentirem tristes ou perturbados. Estas emoções são exactamente o que está a adiar a manifestação de suas afirmações e interrompendo o fluxo da sua prosperidade.

Nós vivemos em um Universo em expansão, ilimitado. As possibilidades a nós disponíveis estão bem além do que as nossas mentes humanas possam imaginar. A única coisa que sempre nos limita é o nosso pensamento. Nós desperdiçamos os nossos pensamentos, com limitações. Nossos pensamentos são muito preciosos. Cada pensamento que temos está criando o nosso futuro. Cada pensamento!

A cada vez que temos um pensamento que nos faça sentir mal de algum modo, é um pensamento desperdiçado. Não somente desperdiçamos uma oportunidade de termos um pensamento positivo e criarmos uma vida magnífica para nós mesmos, nós contribuímos com a pilha de pensamentos negativos que nos trazem experiências desagradáveis.

Cada pensamento é precioso. Nós podemos aprender a pensar em afirmações positivas. Sim, dá trabalho adquirir o controle sobre os nossos pensamentos, entretanto, as recompensas são tremendas. O passado não tem poder sobre nós. O nosso poder se encontra nos pensamentos que escolhemos ter hoje. Lembrem-se, há oportunidades infinitas para a prosperidade ante nós.

Podemos ter pensamentos felizes. Podemos ter pensamentos positivos. Podemos dizer: "Sim, eu posso fazê-lo!" Nós podemos ter pensamentos que nos façam sentir alegres.

Podemos aprender a pensar somente em toda a prosperidade no mundo.
Podemos elevar os nossos pensamentos.
Podemos saudar o dia com um sorriso.
Podemos permitir que o mundo saiba que estamos felizes por estarmos vivos.
Podemos expressar gratidão a cada momento.
Podemos amar os nossos corpos.
Podemos ser o nosso melhor amigo.

Através de nossas acções, seremos um exemplo para os nossos filhos. Apenas ao nos observarmos, eles aprenderão a como criar uma vida feliz e satisfatória.


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Importância da Auto-Estima


A maior dificuldade na procura daquilo que se quer é o nível da nossa auto-estima.

Muito se fala acerca deste tema. - Sabe o que é e o que significa a auto-estima?

Auto-estima é a opinião e o sentimento que cada um tem por si próprio. Significa ter a consciência do seu valor pessoal, profissional, acreditar, respeitar e confiar em si próprio. Motivações e estados de espírito que nem sempre são tão simples como parecem.

A auto-estima e o amor-próprio são a base e o suporte para todo o ser humano. Significam a cura de praticamente todas as dificuldades e sofrimentos. Mais ainda, é o primeiro passo para a cura de todas as doenças que têm como origem problemas de ordem emocional e relacionamentos com uma grande carga destrutiva e desgastante.

A auto-estima começa a formar-se na infância a partir da forma como as outras pessoas nos tratam. Ou seja, as experiências e recordações do passado exercem uma influência significativa na nossa auto-estima quando nos tornamos adultos. Perde-se a auto-estima quando se passa por muitas decepções, frustrações, situações de perda ou quando não é reconhecido valor naquilo que se faz. O que abala a nossa força e estrutura emocional não é só a falta de reconhecimento por parte de alguém, mas principalmente a falta de reconhecimento por si próprio (auto-reconhecimento).

Quando a auto-estima está baixa a pessoa sente-se desajustada, insegura, com dúvidas do que realmente é e possuída de um forte sentimento de incapacidade de realizar ou concretizar algo. Não acredita que exista alguém que a ame, de fazer aquilo que quer e gosta, de tratar de si, desenvolvendo assim um sentimento de insegurança muito profundo e desistindo facilmente de tudo aquilo que começa.

Como não sente amor por si própria aceita qualquer tipo de relação para ter alguém ao seu lado, tornando-se desta forma dependente de relações destrutivas e não encontrando forças para sair delas. Vale a pena sublinhar que este processo acontece de uma forma inconsciente. A pessoa não tem consciência porque está a agir assim, apenas sente um sofrimento que pode manifestar-se sob a forma de angústia, dor no peito, choro, pesadelos, vazio, agressividade, depressão, auto-punição e doenças.

Culpam os outros pelos seus próprios erros, encaram todas as críticas como ataques pessoais e tornam-se dependentes de relações doentias. O maior indicador de uma pessoa com uma auto-estima baixa é quando sente intensa necessidade de agradar, de não conseguir dizer "não", procurando a aprovação e o reconhecimento por tudo o que faz e desejando sentir-se importante para as pessoas. Na realidade, não se sente importante para consigo mesma.

Desta forma isola-se cada vez mais.

A auto-estima também influencia a escolha dos relacionamentos. Aqueles com elevado amor-próprio em geral atraem pessoas com as mesmas características, gerando uniões saudáveis, criativas e harmoniosas. Já a baixa auto-estima acaba atraindo ou mantendo relacionamentos destrutivos e dolorosos. Quando há amor-próprio não se deixa envolver nem manter relações destrutivas. Há também uma relação directa e muito importante entre desempenho profissional e a auto-estima.

A auto-estima influencia tudo o que fazemos pois é o resultado de tudo aquilo que acreditamos ser, por isso o auto conhecimento é de fundamental importância para aumentar a auto-estima. Ou seja, confiar em si mesmo, escutar a sua intuição, acreditar na sua voz interior, respeitar os seus limites, reconhecer os seus valores, expressar os seus sentimentos sem medo, sentir-se competente e tornar-se independente da aprovação dos outros. Tudo isto faz com que a auto-estima se eleve. É um processo gradual que exige muito trabalho e consciencialização.

Na verdade, todos estamos à procura de amor. E esse sentimento ainda é o que rege tudo o que procuramos, fazemos e somos. Principalmente o amor por si mesmo que é a base da construção da auto-estima.

Infelizmente, em sociedade, aceitar um elogio pura e simplesmente pode gerar antipatia ou mesmo fazer com que a pessoa que recebe o elogio pareça ser presunçosa.

As pessoas tendem a levar muito a sério uma crítica do que um elogio e tendem a supor que o elogio traz consigo alguma intenção oculta. Vale dizer que, quanto menor a auto estima, maior é a resistência ao elogio e a suposição de uma segunda intenção por trás dele.

" ...Por não conseguir ver as suas qualidades, ela nunca acredita nos elogios que lhe são feitos, mas, por outro lado, acredita piamente em todas as criticas direcionadas a ela! Quando alguém a elogia, ela duvida deste agrado e supõe que sempre existe uma intenção oculta por trás deste elogio, uma intenção negativa, diga-se de passagem... Quando alguém se aproxima e diz “como está bonita”, ela logo pensa: “Xiii... aí tem coisa... sei que ela não está a ser sincera, sei que não sou bonita!”

Mas por que isso acontece? Porque nossa sociedade insiste para que sejamos modestos e humildes, afirma que não devemos enaltecer nossas qualidades, nossos melhores atributos e que sempre temos que ser melhores ainda do que somos!

Podemos sim admitir nossas qualidades e enaltecê-las, sem incorrer no risco de parecermos presunçosos!

Por que temos que ser sempre melhores do que o que já somos? Por que não valorizarmos aquilo que já temos de bom enquanto não melhoramos?

Qual é o problema de aceitarmos de bom grado o elogio? Por que não dizer muito obrigado e ficarmos felizes por alguém nos elogiar, o que na verdade é um reconhecimento do outro acerca de algo que já sabemos? E se não sabemos, qual é o problema de reconhecermos este elogio como uma valorização externa de nós mesmos?

Valorizar aquilo que temos é sinal de uma boa auto estima, de uma auto valorização, de amor próprio e de reconhecimento de nossas qualidades.

Por que não aceitar o facto de que outra pessoa possa percebê-lo também e verbalizá-lo através de um elogio? Afinal, mesmo que não reconheça publicamente, o elogio faz muito bem para o nosso ego, certamente que ficamos felizes com ele.

Que tal expressar sua alegria?

Ou mesmo agradecer a pessoa que o elogia e concordar com ela?

Certamente aquele que não aceita de bom grado o seu agradecimento é uma pessoa invejosa, com baixa auto estima ou que usou este elogio com uma segunda intenção, talvez até para que agisse no sentido de se menosprezar, tal como as pessoas com baixa auto estima fazem ou mesmo para verificar até que ponto se conhece ou valoriza a si mesmo.

A modéstia é uma virtude: ficar mostrando/enaltecendo as suas qualidades o tempo todo para que outras pessoas as vejam é, em geral, um comportamento de alguém que deseja que o outro valorize algo que não vê em si mesmo claramente; agir no sentido de ser elogiado o tempo todo, ficar enaltecendo suas qualidades na maior parte do tempo também pode ser um indício de baixa auto estima.

Aceitar de bom grado um elogio e agradecê-lo sem se desmerecer é um indicador de boa auto estima e nada tem a ver com a questão da modéstia. Aquele que sabe de seu valor e de suas qualidades, ao agradecer um elogio, age de forma natural, sem afectação, sem nenhuma intenção de falsa modéstia ou mesmo de vaidade. E o seu ego fica feliz!

Elogiar é sempre bom e ajuda a fazer amigos e estreitar laços tanto de amizade, de amor ou de trabalho (desde que sejam elogios reais) e receber de bom grado o elogio colabora para melhorar a auto estima e para o auto conhecimento!

Em suma, elogiar e ser elogiado faz muito a todos!

Nada acontece por acaso. Isto é sabido.

Não existe coincidência. Há uma lei infalível.

E a ela estamos todos sujeitos: a Lei da Causalidade ou Causa e Efeito, a lei das leis.

Não te lamentes, pois, nem acuses ninguém, se a vida te envolver em situações desagradáveis. Sempre foste, és e serás o construtor das linhas básicas do teu destino. És o causador das dores físicas ou morais que te atormentarem, como o das alegrias que te fizerem sorrir e ser feliz, quando resultado de tuas ações.

Se assim é, cabe a ti, somente a ti, buscar a tua paz, tua felicidade, teu bem-estar físico, moral ou espiritual.

Dizes que não é possível que assim seja, que não te recordas de teres ferido ninguém, que não provocaste as situações penosas em que às vezes te encontras. E acusas a vida, o destino e até o próprio Deus.

Esqueces que não há castigo nem prêmio vindo de fora de nós, mas como resultantes do que saiu de nós: nossos actos, palavras, pensamentos e sentimentos.

Fechas sempre teus olhos e ouvidos a tudo o que pensas ou fazes de errado; embora não esqueças de enunciar com certa vaidade algum bem ou atitude generosa que tenhas praticado. Fazes questão de aplausos, de elogios... "Que a tua mão esquerda não saiba o que faz a direita", está escrito. Ainda te vanglorias muito, o que, sem dúvida, prejudica grandemente tuas boas acções.

É prova de imaturidade espiritual as queixas por ofensas e injustiças recebidas e a exaltação das próprias qualidades.

O bem que se faz em actos, pensamentos ou sentimentos é gratificado no momento da acção. É a paz que fica connosco. Não alardeemos nunca o bem, nem o mal. A lei se cumprirá sem que precisemos intervir.

Procuremos fazer o melhor que pudermos, dentro das nossas possibilidades, rogando a Deus que nos oriente e nos mostre o caminho que nos conduzirá de volta à casa paterna.



(De "Conversa Com a Vida" - de Cenyra Pinto)
Não importa mais quem atirou a flecha, o que importa é arrancá-la."
Dalai Lama

Vamos falar um pouco sobre felicidade? Então, é preciso falar sobre o meu bem querer, a minha auto-estima. Transtornos e desequilíbrios na auto-imagem levam ao excesso ou à falta de confiança em si mesmo. Ambos são prejudiciais para o desenvolvimento de uma vida plena e feliz.

O excesso de confiança em si mesmo ou o ego inflado mostra uma pessoa igual àquela que se mostra tímida, insegura e pouco à vontade consigo mesma. Psicólogos dizem que em ambos os casos houve uma infância repleta de rejeição e abandono.

Tornamo-nos adultos conforme os anos vão passando e muitas vezes fica-nos reservado um sentimento de desamor por si mesmo. Mas esta auto imagem de desamor que vai se formando com o decorrer dos anos pode ser transformada a partir da autoconsciência e determinação em transformá-la. Como diz o Dalai Lama "é hora de arrancar a flecha e não buscar saber quem a atirou"... Ou seja, não importa mais quem feriu, quem provocou este sentimento ou porque temos uma auto imagem negativa e baixa; importa olhar para a frente e se determinar a transfomar esse estado de negativo para um estado mais positivo.

Nosso cérebro é dinâmico e sendo assim podemos, através de uma atitude consciente, moldá-lo à nossa maneira. O cérebro se acostuma a funcionar de determinada forma e enquanto não o dominamos conscientemente ele é dominado por nossos processos inconscientes.

Pessoas dotadas de uma boa dose de auto-estima são mais ousadas, mais corajosas, têm uma vontade de crescimento bem dosada, conhecem seus limites e sabem respeitá-los.

Quando a auto-estima não é bem clara as pessoas seguem caminhos distintos: podem se destruir através da construção de uma auto-imagem negativa, em que não há nenhuma chance de crescimento, exigindo muito pouco da vida e de si mesmo, com a certeza de que não merece a felicidade, ou se torna arrogante.

Arrogância é a característica daquele que arroga direitos que não tem, daquela pessoa que tem uma altivez excessiva. Sua energia se concentra na parte superior do corpo e sua superioridade o distancia dos seus semelhantes porque ele se coloca acima dos demais. Os gregos diziam que este é o sentimento que os deuses não perdoam. Humildade perante os outros é uma virtude antiga. Nada de excessos nem mesmo a auto-perfeição.

A arrogãncia, sentimento básico de nossa sociedade moderna, deve ser combatida e superada como se combate e se supera um inimigo.

Para se chegar a lugares com que sonhamos é necessário um certo grau de auto-confiança. Muitas vezes esta confiança pode parecer arrogãncia, mas não é. É somente uma alta coragem, necessária àqueles que são líderes, pioneiros, conquistadores. É necessário construirmos um sentimento básico de auto-confiança. É preciso sermos honestos connosco mesmos se quisermos alcançar o sucesso. Quanto mais honestos formos menos riscos corremos de errar e menos medo e ansiedade teremos.

Quanto mais transparentes formos, quanto mais conhecermos e aceitarmos nossos limites, menos ansiedade e mais tranquilidade teremos, mais confiança em nós mesmos e certamente nossa auto-imagem começará a se alterar positivamente.

Se pararmos, reflectirmos fazendo uma avaliação honesta de nossos sentimentos e atitudes, buscarmos conhecermo-nos e aperfeiçoarmo-nos e aceitarmo-nos profundamente, sabendo que cada um de nós tem um papel definido na dança cósmica, certamente estaremos trilhando o caminho correto na direção da construção de uma nova auto-imagem e do desenvolvimento da mais elevada estima.

Uma boa semana para todos.
Na Índia são ensinadas as "Quatro Leis da Espiritualidade"
A primeira diz:

"A pessoa que vem é a pessoa certa"

...Significando que ninguém entra em nossas vidas por acaso, com todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, há algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.



A segunda lei diz:

"O que aconteceu? A única coisa que poderia ter acontecido”

Nada, nada, absolutamente nada que nos acontece em nossas vidas poderiam ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum "se eu tivesse feito tal coisa ..., aconteceu que um outro ...". Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, para nós aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma
**das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.


A terceira diz:
"Toda vez que você iniciar, é o momento certo"

Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.



E a quarta e última:

"Quando algo termina,termina"

Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução, por isso é melhor sair, ir em frente enriquecendo-se com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo esse texto, se veio à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai sempre no lugar errado!

Dica de Vida:

"Ame. Apaixone-se. Erre. Erre quantas vezes forem necessárias. Sorria. Brinque. Chore. Beije. Morra de amor. Sinta. Sonhe. Cante. Grite. Viva!

O FIM nem sempre é o FINAL. A vida nem sempre é real. A roda nem sempre é gigante. O passado nem sempre passou. O presente nem sempre ficou. O hoje nem sempre é agora. E o tempo... o tempo não pára ... Por isso viva cada instante!"

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Comportamento Cristão

Seja gentil para com todos. Não pensando em conquistar amigos, mas em fazê-los felizes.

Use a bondade indistintamente. Não porque deseje influenciar pessoas, porém, para torná-las tranquilas.

Sorria sempre. Não porque essa atitude pareça simpática, e sim por trazer sol na alma. Evite a crítica ácida em qualquer circunstância. Não porque isso gere cordialidade, antes por reconhecer o direito de não julgar ninguém.

Espalhe expressões de optimismo. Não porque pense em granjear companheiros, todavia, por carregar no íntimo a alegria de viver.

Nunca revide mal por mal. Não porque isso gere inimigos, considerando, entretanto, que o mal é a ausência do bem e só este é-lhe antídoto eficaz.

Vença a timidez. Não porque assim agrade aos outros, mas para sair de si e conquistar a vida.

Seja você mesmo. Não procure competir com ninguém. Você é o que edifica interiormente.

As aparências desfazem-se. as realidades permanecem.




Marco Prisco - psicografia de Divaldo P. Franco

Por entre a dura estrada da vida, cada vez mais vou compreendendo melhor as pessoas.
Suas atitudes, suas decepções, suas lutas internas, seus trajectos e opções de vida.
Poderia questionar-me o porquê de algumas pessoas não serem directas, objectivas e coerentes com os afectos que demonstraram numa determinada fase de suas vidas…mas não o farei.

Aprendi que existe a palavra tempo, palavra tão sabia……… e dessa palavra eu aguardo as respostas. Nem tão pouco me preocupa se as respostas serão cruéis, ou doces… entrego simplesmente ao TEMPO e confio nele.

Recuando algum tempo no tempo, olho para um grupo de pessoas que conviveram comigo, umas de uma forma mais formal e profissional, outras de forma familiar, outras em forma de amizade, pessoas de estrada, aqui e ali. Novamente recuo no tempo e admiro a evolução de algumas, a estagnação de muitos, e o recuo de tantos mais.

Se eu contribui em algo positivo ao “cruzar” com essas pessoas?? Certamente que sim!!! Se estou decepcionada ou arrependida?? NÃO!!!!
Todas elas me serviram para compreender que não podemos mudar ninguém à sua passagem na vida terrena, às suas opções e ao seu livre arbítrio. Unicamente podemos nos permitir dar a nossa opinião, o nosso SENTIR. Se isso irá alterar o percurso de cada um… penso que não! Cada um muda na hora exacta que tem que mudar.

À uns anos atrás, seguramente que nesta fase que atravesso estaria deprimida, triste e magoada, mas felizmente que cresci como pessoa e fico simplesmente quieta, tranquila e aceitando tudo o que gravita ao meu redor. Posso concluir que cresci que estou mais serena.

Esta serenidade não aposso adjectivar de passividade, porque efectivamente eu estou mais do que nunca atenta e com uma sensibilidade apuradíssima em tudo o que se passa em meu redor e com aqueles que convivem comigo. Não posso ainda afirmar hipocritamente que as atitudes e acções das pessoas não deixam marcas; Deixam…claro que deixam!!!!!!!! porém aprendi a viver com o que me é dado sem exigir demais das pessoas e acima de tudo aprendi a viver segundo os meus critérios e filosofia de vida.

Aprendi a lutar por mim…pela minha paz interior… o que me valoriza… a minha aprendizagem como ser espiritual na vida terrena… os meus objectivos de vida… conviver com as pessoas que gosto e privilegiar essas mesmas pessoas.
Recuso-me a entrar em conversas vazias e repetitivas e que jamais conduzem a algo construtivo. Recuso-me a estar com quem não me sinto bem. Recuso-me a fazer do meu dia o que as outras pessoas querem que eu faça ou seja. Recuso-me a rotina, ao comodismo e á inércia.

Valorizo quem faz de meus dias momentos lindos, valorizo quem me pergunta “estás bem?” mas quer e tem tempo para ouvir a resposta, resposta ao meu ritmo e jeito de ser, sem pressa na brevidade dessa resposta……

Valorizo a desabrochar de uma flor, num vaso que todos olham e não o acham bonito… não faz mal… eu estive sempre lá.. atenta à espera desse lindo desabrochar!!!! Eu gosto do vaso feio, da planta simples e de cor pálida, como gosto de uma linda e esplendorosa roseira. Todas as plantas tem a sua beleza o seu encanto em natureza que são. Todas as plantas têm um motivo de ser, a sua essência ,o seu perfume e a sua beleza como nós humanos.

Valorizo a sinceridade e honestidade das pessoas, e só dessas gosto verdadeiramente de compartilhar os meus dias.

Valorizo o olhar terno de uma criança, e o olhar já baço de um idoso. São olhos… são espelhos da alma!!

Valorizo as pessoas que me olham nos olhos e me dizem a verdade na minha cara, muito embora saibam de antemão que me vão magoar, mas igualmente sabem que eu as entendo e sei aceitar criticas, porque eu não sou perfeita.

Valorizo as pessoas que têm sempre uma palavra afectuosa, um sorriso na cara, apesar de todos os seus problemas pessoais. Pessoas optimistas e que a vida jamais as derruba, porque têm a luz, a protecção e o entendimento para ultrapassar todas as fases difíceis no seu palmilhar de estrada.

Sou sempre fiel aos meus principios, e não aos principios da sociedade nem o que as outras pessoas esperam de mim. Sou alegre e divertida,como sou séria e triste. Tenho um coração que sente, um coração que chora com a dor de um amigo e que ri de suas asneiras, um coração que ama e que nunca odeia. Um coração do tamanho do mundo,mas um coração que também se enrosca de dor em momentos de aflição, esforçando-se por nada transparecer para o exterior.

Grande coração o meu! Neste coração cabem todas as pessoas,todas as recordações, encantos e desencantos, risos e lagrimas, justiças e injustiças que me fazem e continuarão a fazer... mas este coração é como eu... forte e determinado e continuará sempre a bater por um mundo mais justo e melhor.

Se gostam ou não de mim?? Não me preocupa!!!!!
Se muitos permanecerão??? Não sei!!!
Se gosto de ser assim???? SIM …

É ASSIM QUE EU GOSTO DE SER E É ASSIM QUE EU QUERO VIVER!!!

QUEM GOSTAR FICARÁ QUEM NÃO GOSTAR SEGUIRÁ O SEU CAMINHO A SUA EXPERIÊNCIA DE VIDA E TODOS SEREMOS MAIS E MAIS FELIZES!

Janelas da vida

Abra a janela do teu coração e deixe a alma arejar! Aquele cheiro de mofo de sonhos que envelheceu e nem se deu conta? Deixe que o vento leve para bem longe...

Livre-se também do ranço amargo de toda mágoa e do rancor, faça uma boa limpeza na vidraça do coração, deforma a ver melhor a vida lá fora.

Deixe a luz inundar tudo, apagar as marcas das decepções, as tristezas das derrotas e da mania de sofrer por sofrer e acima de tudo, permita que o sol derreta o gelo da solidão.

Apaixone-se por um sorriso e sorria junto, ilumine as janelinhas dos olhos... Ame a pessoa que o espelho reflecte todas as manhãs.

Escancare a janela dos desejos e esbanje sonhos, ninguém sonha em vão, e também não é verdade que os sonhos fogem, as pessoas é que desistem, e eles morrem.

Desenhe um horizonte além da tua janela, exagere nas cores e... Faça florescer todos os campos que sua vista alcança. Vá além, muito além....

Abra a janela da vida e seja pleno em cada coisa ainda que pareça pequena.

Ás vezes, questiono o porquê de ser tão difícil ... Ser Transparente...

Costumamos acreditar que Ser Transparente é simplesmente ser sincero, não enganar os outros. Mas “ Ser Transparente” é muito mais do que isso...

É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar , de falar do que a gente sente...

Ser transparente é desnudar a alma, é deixar cair as “máscaras”, baixar as armas
...Destruir os imensos e grossos muros que insistimos tanto em nos empenhar para levantar...

Ser transparente é permitir que toda a nossa doçura aflore, desabroche, transborde...

Mas, infelizmente, quase sempre, a maioria de nós decide não correr esse risco.

Preferimos a dureza da razão à leveza que exporia toda a fragilidade humana....

Preferimos o “nó na garganta” às lágrimas que brotam do mais profundo de nosso ser...

Preferimos nos perder numa busca insana por respostas imediatas a simplesmente nos entregar diante de Deus e admitir que não sabemos, que temos medo!

Por mais doloroso que seja ter de construir uma ‘máscara’ que nos distancia cada vez mais de quem realmente somos e até do nosso Deus... preferimos assim: manter uma imagem que nos dê a sensação de protecção...

E assim vamo-nos afogando mais e mais em falsas palavras, em falsas atitudes, em falsos sentimentos...
Não porque sejamos pessoas mentirosas!... Mas porque, como folhas secas, nos perdemos de nós mesmos e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso amor mais intenso e não-contaminado...

Com o passar dos anos, um vazio frio e escuro nos faz perceber que já não sabemos dar e nem pedir o que de mais precioso temos a compartilhar com os irmãos... doçura, compaixão... compreensão...

...de que todos nós sofremos e às vezes nos sentimos sós, imensamente tristes e choramos baixinho antes de dormir... num silêncio que nos remete à saudade de “ nós mesmos ” ...d aquilo que pulsa e grita dentro de nós, mas que não temos coragem de mostrar àqueles que mais amamos!

Porque, infelizmente, aprendemos que é melhor revidar, descontar, agredir, acusar, criticar e julgar do que simplesmente dizer: “ está a magoarme... podes parar, por favor!” .

Porque aprendemos que dizer isso é ser fraco, é ser menos do que o outro... Quando, na verdade, se agíssemos deixando que a nossa razão ouvisse também o nosso coração, poderíamos evitar tanta dor ... Tanta dor!...

Que consigamos não tentar controlar tanto, responder tanto, competir tanto...
Que consigamos docemente viver... sentir, amar...
Sugiro que deixemos explodir toda a nossa doçura!
Que consigamos não prender o choro, não conter a gargalhada, não esconder tanto o nosso medo, não desejar parecer tão invencível...


Blog Partida e Chegada www.partidaechegada.com
“Deixe aplorar a doçura (Ser Transparente) ” Rosana Braga

A música é a linguagem dos espíritos.

Sua melodia é como uma brisa saltitante que faz nossas cordas estremecerem de amor.

Quando os dedos suaves da música tocam à porta de nossos sentimentos, acordam lembranças que há muito jaziam escondidas nas profundezas do passado.

Os acordes tristes da música nos trazem­ dolorosas recordações; e seus acordes suaves nos trazem alegres lembranças.

A sonoridade de suas cordas nos faz chorar à partida de um ente querido ou nos faz sorrir diante da paz que Deus nos concedeu.

A alma da música nasce do espírito e sua mensagem brota do coração.

Ser feliz depende somente de si!



Acredito verdadeiramente que a natureza primeira do homem é boa e pacífica. Somos sim seres auto reflexivos, absorvemos, nos apropriamos e devolvemos ao mundo aquilo que absorvemos.

Transformamos e somos transformados todo o tempo, do átomo ao Universo. Somente quando o impulso natural em direção ao afeto é obstruído ou bloqueado que se desencadeiam sentimentos negativos como a frustração, seguida da raiva.

A natureza humana é basicamente bondosa e amorosa.

O coração se abre quando o lixo é retirado. É a partir desse facto que chego à conclusão que nossa natureza é primeiramente bondosa e amorosa. Nós, ocidentais, nos diferenciamos dos orientais pela quantidade de conflitos que temos e pela dificuldade de aceitação da vida como ela é.

O oriental aceita o movimento natural da vida e nós ocidentais entramos em luta com nosso ego diariamente, sem nos darmos conta de que ele, juntamente com seus conflitos, faz necessariamente parte da vida universal.

Como adultos, podemos nos utilizar de nossa consciência e inteligência, e desfazer os bloqueios egóicos que nos impedem a felicidade. É por isso temos por obrigação que incrementar nosso senso de autoconsciência e não nos deixar subjugar por forças inconscientes que desencadeiam doenças como a depressão.

Temos também que aprender a escolher diferenciar a fantasia da realidade. Devemos experimentar a independência do ego, sem medo de se desmanchar. Isso requer aceitação. Aceitação dos nossos limites, nossas raízes, nossa luz e nossa sombra e determinação para mudar.

Vivemos em guerra com nosso ego. Separando-o do Universo e da vida, permitimos que ele nos domine, esquecemos que esse mesmo ego foi construído por nossos anseios infantis.

Quem não conhece aquela maravilhosa frase de Cristo, que diz: "Faça tua parte e eu farei a minha". Pare um pouco e reflita sobre esta frase. Fazemos nossa parte, mas qual é o momento exacto de deixarmos o Universo agir por si mesmo, deixar que se cumpra o nosso destino?

É muito, muito difícil. Requer atenção e treino. É o verdadeiro exercício da fé. Sim, porque a fé só se desenvolve exercitando-a diariamente, a cada minuto, todo o tempo.

Somos responsáveis pelos nossos conflitos, pois os criamos apenas para atingir a experiência e compreensão da harmonia, da paz, da felicidade. Nosso arrogante ego ocidental vive em luta com Deus.

Sabemos desde o princípio que é uma guerra perdida, mas insistimos. A única saída que nos damos, dentro dessa luta absurda é a aceitação e a entrega. Esse é o verdadeiro propósito do conflito que criamos.

Seria tão mais fácil simplesmente viver e deixar viver. Por que será que nunca conseguimos simplificar? A resposta é simples: faz parte do nosso destino esse aprendizado, afinal somos a força yang (masculina) deste planeta.

Se formos sensatos, tentaremos aprender um pouco com a sabedoria oriental e construiremos um modo de vida mais completo, urobórico, mais inteiro, onde masculino e feminino, psicologia e religião possam unidos solucionar os conflitos que todos nós, humanos, trazemos em nossos corações.

ESCOLHAS


Uma das melhores faculdades que o ser humano possui é aquela de poder fazer escolhas. Estamos sempre a fazer escolhas.

Essa habilidade em escolher chama-se de 'livre-arbítrio'. Escolhemos ir ao cinema ou ao teatro, escolhemos ir para a direita ou ir para a esquerda. Escolhemos sermos alegres ou tristes,optimistas ou pessimistas, generosos ou sovinas, etc., etc...

Cada acção, cada escolha irá depender principalmente de nossa personalidade, de
nosso caráter, ou seja, daquelas características com as quais nascemos e que são representadas no nosso Mapa Natal. No entanto, existe 'algo' que pode atrapalhar ou ajudar o bom desenvolvimento de nosso potencial: esse algo é o condicionamento recebido desde o nascimento e principalmente na primeira infância.

Muitas vezes encontramo-nos numa encruzilhada, em momentos cruciais da vida, quando não podemos recuar e nos parece que as situações saiam de nosso controle. Sabemos que não podemos mudar aquilo que está à nossa frente, mas sempre podemos escolher de que forma iremos reagir diante dos acontecimentos.

Em outras palavras, mesmo nas situações que não dependem directamente de nosso livre-arbítrio, podemos escolher, interiormente, como encarar a situação.

Por essa razão, mesmo em momentos de dor e sofrimento, nosso ou de outros, podemos controlar se iremos nos conectar com a Luz ou com a escuridão! Sabendo que não podemos controlar tudo aquilo que acontece em nossas vidas ou na vida de nossos entes queridos, podemos conseguir a Paz se fizermos a escolha correcta, e se compreendermos que a Lei de Causa e Efeito se cumpriu.


Por isso, vá em frente e continue seu caminho confiante e dê ouvidos à sua intuição, afastando de sua mente os temores.

Lembre-se que nosso condicionamento causa uma cegueira tal que nos impede de ver as situações sob a óptica do 'observador'. E é essa óptica do observador que pode clarear nosso pensamento e nos ajudar a fazer as escolhas certas.

Quando olhamos uma situação sem a distorção do envolvimento emocional, tudo parece mais fácil.

Por essa razão, não importa como o processo se apresenta ou nos parece; quando estivermos conscientes de nossas possibilidades de escolha, nos sentiremos mais seguros e interiormente estaremos em paz.

Já ouviram a frase "a beleza está nos olhos do observador"? A Luz também está nos olhos do observador. Procure então usar essa Luz para enfrentar as dificuldades e ela iluminará sua visão, aclarando seu entendimento e facilitando suas escolhas.

FERNANDO PESSOA

Hoje me dei conta de que as pessoas vivem a esperar por algo
E quando surge uma oportunidade
Se dizem confusas e despreparadas, sentem que não merecem,
Que o tempo certo ainda não chegou,

E a vida passa e os momentos se acumulam
Como papéis sobre uma mesa.
Estamos nos preparando para qualquer coisa
Mas ainda não aprendemos a viver,
A arriscar por aquilo que queremos,
A sentir aquilo que sonhamos.

E assim adiamos nossos dias
E nossas vidas por tempo indeterminado
Até que a vida se encarregue de decidir por nós mesmos,
E percebemos o quanto perdemos
E o tanto que poderíamos ter evitado.


Fernando Pessoa

"Como as pérolas se ligam por um fio, assim as virtudes se ligam pelo amor."

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Mudar padrões enraizados não é fácil, mas, é perfeitamente possível a partir do momento que tomamos consciência do quanto essa crença nos prejudica. Esse processo faz emergir muitas perguntas:




Quantas vezes buscamos encontrar nossas bases fora?

Quantas vezes colocamos nos outros a estrutura que precisamos encontrar em nós mesmos?

Quantas vezes nos queixamos dos outros, da ausência de sensibilidade, disso ou daquilo, sem que percebamos o desequilíbrio em nossa própria frequência?

Quantas vezes buscamos segurança em relacionamentos ou situações que não tem sintonia com nossa essência?

Até que ponto somos influenciados pelo "modelo" que é imposto como aceitável e fecha a porta para os sinais do seu próprio corpo?

Sim, nosso corpo dá sinais. Nosso corpo é inteligente, capta a desarmonia e a discordância e soa o alarme.

É preciso ouvir com atenção esses chamados para a mudança.

Temos que prestar atenção em nós. Sintamos a respiração, suas dores, conectarmo-nos com nossa vibração e fazemos o diagnóstico claro com a voz do coração.

Descubrir a fonte e encontre o lugar sagrado para beber a água saudável de nossa sabedoria.

Mesmo que estejamos em um emaranhado de teias, como numa encruzilhada que aponta muitas direcções, tenhamos a certeza de que somos capazes de escolher a rota e seguir o nosso caminho.

O apoio principal está em nós mesmos.

Vamos escutar o silêncio, de mergulhar profundamente na luz e sombra e veremos que muitos conflitos que julgamos estar no outro estão em chamas econnosco.

Aprendemos com a dor que muitas disfunções físicas tinham raízes no emocional e hoje estamos a aprender a ver com mais nitidez que há diferentes e integrados planos em comunhão: físico, mental, emocional e espiritual.

Hoje devemos valorizar muito mais o silêncio, a oração, a meditação e a paz.

A simplicidade e a complexidade se misturam. Tudo é uma unidade e compreender que nossa unidade é uma bênção nos faz ter consciência da imensa responsabilidade que temos nesta jornada.

Não desperdicemos a luz de sua fonte. Não tenhamos medo de nos encontrar a nós mesmos.

Prestemos atenção em nós e descubriremos um portal de informações valiosas para que cultivemos um diálogo connosco e compartilhemos sua leitura com quem nós amamos.

Devemos permitir que a gratidão inunde nosso ser, agradeçamos pela dádiva da vida, respiremos o toque de nossos sentidos com amor.
O mundo está cheio de queixas. De pessoas que se dizem solitárias. Que desejariam ser amadas. Que vivem em busca de alguém que as ame, que as compreenda.

O mundo está cheio de carências. Carências afectivas. Carências materiais.

Possivelmente, observando o panorama do mundo onde vivia foi que madre Teresa de Calcutá certo dia escreveu:

Senhor, quando eu tiver fome, dai-me alguém que necessite de comida.
Quando tiver sede, dai-me alguém que precise de água.
Quando sentir frio, dai-me alguém que necessite de calor.
Quando tiver um aborrecimento, dai-me alguém que necessite de consolo.
Quando minha cruz parecer pesada, deixe-me compartilhar a cruz do outro.
Quando me achar pobre, ponde a meu lado alguém necessitado.
Quando não tiver tempo, dai-me alguém que precise de alguns dos meus minutos.
Quando sofrer humilhação, dai-me ocasião para elogiar alguém.
Quando estiver desanimada, dai-me alguém para lhe dar novo ânimo.
Quando sentir necessidade da compreensão dos outros, dai-me alguém que necessite da minha.
Quando sentir necessidade de que cuidem de mim, dai-me alguém que eu tenha de atender.
Quando pensar em mim mesma, voltai minha atenção para outra pessoa.

Tornai-nos dignos, senhor, de servir nossos irmãos que vivem e morrem pobres e com fome no mundo de hoje.

Dai-lhes, através de nossas mãos, o pão de cada dia, e dai-lhes, graças ao nosso amor compassivo, a paz e a alegria.


Madre Teresa verdadeiramente conjugou o verbo amar.
Sua preocupação era primeiro com os outros.
Todos representavam para ela o próprio cristo.
Em cada corpo enfermo, desnutrido e abandonado ela via Jesus crucificado em um novo madeiro.

Amou de tal forma que estendeu a sua obra pelo mundo inteiro, abraçando homens de todas as raças e credos religiosos.

Honrada com o prêmio Nobel da paz, prosseguiu humilde, servindo aos seus irmãos. Tudo o que lhe importava eram os seus pobres. E os seus pobres eram os pobres do mundo inteiro.

Amou sem fronteiras e sem limites. Serviu a Jesus em plenitude. E nunca se ouviu de seus lábios uma queixa de solidão, amargura, cansaço ou desânimo.

Sua vida foi sempre um cântico de fidelidade a Deus, por meio dos compromissos com as lições deixadas por Jesus.

1- Seja você. Ao centrar-se em si mesmo, descobrirá um mundo fantástico, único, necessário, que lhe pertence e que não pode renunciar para contentar alguém, sob pena de alienar-se e cair no vazio de si mesmo.

2- Por amor a outra pessoa, e a todas as pessoas, não entenda que deva abandonar sua identidade e autonomia. Amar é irradiar o seu sol e não se transformar em lua.

3- Admire e elogie a inteligência, o dinamismo, o sucesso e a felicidade dos outros, mas saiba que ninguém é, em essência, mais do que você. Não rejeite sua própria luz.

4- Para fazer brilhar sua estrela, não precisa apagar a dos outros. Cada ser humano é um universo em si mesmo, com luz própria, caminho pessoal e ideal único.

5- Aceite que os outros vejam a vida, e as coisas, de maneira diferente de você. Afinal, nem todos estão no mesmo estágio.

6- Se não sabe para onde vai, não chegará a lugar algum. Trace suas metas, alinhe seus métodos, planeje e comece. Você jamais terminará o que não começou.

7- Pode ser que deva iniciar sua jornada sem poder escolher o seu caminho, mas jamais perca de vista seu destino. O que importa é a chegada.

8- Não esqueça a prioridade número um da usa vida: SER FELIZ. O resto é detalhe de maior ou menor relevância.

9- Sempre que suas forças falecerem, corra em busca da Força maior e mais alta: DEUS.

10- O termômetro que mede o certo e o errado chama-se felicidade. Esta é a medida da perfeição.

11- Leve em conta que a trilogia da mente é o conhecimento, a determinação e a persistência; e a trilogia do coração é o amor, o entusiasmo e a fé. A junção de ambas conduz ao sucesso.

12- Considere que as Leis, ditadas pelo Criador, regem e governam tudo. Por isso, o descaminho nunca levará ao caminho. Acerte o passo desde logo, mesmo que a ilusão pareça verdade.

13- Evite a mágoa, a injustiça, a crítica mordaz, a pequenez, a soberba, a exploração, a violência, a prepotência, pois a Lei do Retorno é implacável. O espírito elevado e liberto sobrepuja a todo mal e gera a energia superior que rompe barreiras e tudo alcança.

14- Mesmo que o mal e o erro sejam proclamados como verdade pela lei humana, firme-se na convicção de que só o bem produz o bem.

15- Seja compassivo, magnânimo e tolerante, mas sem renunciar à sua verdade.

16- Admire e incentive todas as pessoas, de qualquer credo e corrente de pensamento, que se dedicam a promover o bem pelos caminhos do amor, da bondade e da solidariedade. O amor não tem proprietário exclusivo.

17- Não meça as pessoas pela ideologia da sua religião, mas pelos frutos.

18- Pratique a quadrilogia da vida: amar-se a si mesmo, ao próximo, ao universo e a Deus. E parabéns, que todas as portas estão se abrindo para si.
Em matéria de felicidade convém não esquecer que nos transformamos sempre naquilo que amamos.


Quem se aceita como é, doando de si a vida o melhor que tem, caminha mais facilmente para ser feliz como espera ser.




A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação a felicidade que fizermos para os outros.


A alegria do próximo começa muitas vezes no socorro que você lhe queira dar.


A felicidade pode exibir-se, passear, falar e comunicar-se na vida externa, mas reside com endereço exato na consciência tranqüila.


Se você aspira a ser feliz e traz ainda consigo determinados complexos de culpa, comece a desejar a própria libertação, abraçando no trabalho em favor dos semelhantes o processo de reparação desse ou daquele dano que você haja causado em prejuízo de alguém.


Estude a si mesmo, observando que o auto-conhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz.


Amor é a força da vida e trabalho vinculado ao amor é usina geradora de felicidade.


Se você parar de se lamentar, notará que a felicidade está chamando o seu coração para vida nova.


Quando o céu estiver em cinza, a derramar-se em chuva, medite na colheita farta que chegará do campo e na beleza das flores que surgirão no jardim.



Trecho do livro: “Sinal Verde”
– Francisco Cândido Xavier
– pelo Espírito André Luiz 42ª edição

Oração da Solidariedade


Que eu possa a quem está com frio dar o cobertor.

Mas se o frio for da alma, que eu tenha condições de dar afectivo calor.

Se alguém chorar, que eu possa suas lágrimas enxugar.

Mas se eu também estiver em dor, que pelo menos possa companhia fazer.




Porque é chocante, Senhor, chorar sem ter alguém para nos consolar; sofrer sem ter com quem dividir; precisar desabafar e não ter quem ouvir; enfermar sem ter com quem contar.

Assim, Senhor, e por tudo isso, eu te suplico: preciso ao próximo servir, tendo tolerância para com a ignorância; o desprendimento frente à pobreza; a solicitude moral diante dos reclames das crianças; atenção e amparo para com a velhice; o perdão sem condição; a brandura na exaltação; a verdade sem interesse e o amor sem cobranças.

Mas, se nada disso eu puder ter ou fazer, que a vida me torne humilde para reconhecer que preciso espiritualmente crescer.


Assim seja.




Autor: Oração captada de Francisco de Assis e transmitida psicograficamente pelo Espírito Carlos Murion ao médium José Medrado.Assis, Itália, 08/05/99

Hoje eu vou mudar!


Hoje eu vou mudar!

E para não ficar apenas nas promessas, vou começar pelo mais fácil, vou mudar o caminho, vou andar por novas ruas, ver novas caras, quem sabe, começar uma nova amizade.

Pensando em pequenas mudanças, vou abrir mão de pequenas coisas, coisas que me incomodam e que faço automaticamente, aliás, vou prestar mais atenção nos meus actos, vou ser um observador de mim mesmo.

Vou vigiar meus passos, e tentar cortar aqueles que me levam até a decepção.

Hoje eu vou mudar!

Promessa antiga, que faço sempre que me decepciono, mas hoje eu quero e preciso do novo, ou quem sabe, resgatar antigos hábitos saudáveis, como ser feliz com o que tenho, valorizar as pessoas que gostam de mim como eu sou.

Valorizar a roupa que eu uso, a comida que como, a família que eu tenho, o amor que me acompanha, o estudo que eu concluo, a escola que eu frequento, o emprego que eu tenho...

São tantas coisas, e tão pouco tempo para ver, pouco tempo para o que é bom e estável, muito tempo para o que ainda não tenho, muito tempo para lamentações e dores.

Hoje eu vou mudar, por isso, começo o dia com uma prece sentida, agradecendo pela oportunidade de ter mais uma chance, de poder desejar e fazer mudanças, para fazer em mim, o ser que eu gostaria de ser...

E ser livre para dizer que amo a vida, dizer para cada pessoa que eu conheço que todas são importantes para mim, e abraçar cada um, como se fosse despedida, sendo apenas mais um dia,


DIA DE MUDAR




(Paulo Roberto Gaefke)

E para não ficar apenas nas promessas, vou começar pelo mais fácil, vou mudar o caminho, vou andar por novas ruas, ver novas caras, quem sabe, começar uma nova amizade.

Pensando em pequenas mudanças, vou abrir mão de pequenas coisas, coisas que me incomodam e que faço automaticamente, aliás, vou prestar mais atenção nos meus actos, vou ser um observador de mim mesmo.

Vou vigiar meus passos, e tentar cortar aqueles que me levam até a decepção.

Hoje eu vou mudar!

Promessa antiga, que faço sempre que me decepciono, mas hoje eu quero e preciso do novo, ou quem sabe, resgatar antigos hábitos saudáveis, como ser feliz com o que tenho, valorizar as pessoas que gostam de mim como eu sou.

Valorizar a roupa que eu uso, a comida que como, a família que eu tenho, o amor que me acompanha, o estudo que eu concluo, a escola que eu frequento, o emprego que eu tenho...

São tantas coisas, e tão pouco tempo para ver, pouco tempo para o que é bom e estável, muito tempo para o que ainda não tenho, muito tempo para lamentações e dores.

Hoje eu vou mudar, por isso, começo o dia com uma prece sentida, agradecendo pela oportunidade de ter mais uma chance, de poder desejar e fazer mudanças, para fazer em mim, o ser que eu gostaria de ser...

E ser livre para dizer que amo a vida, dizer para cada pessoa que eu conheço que todas são importantes para mim, e abraçar cada um, como se fosse despedida, sendo apenas mais um dia,


DIA DE MUDAR




(Paulo Roberto Gaefke)