É inevitável: por mais que amemos, admiremos e nos identifiquemos com as figuras da nossa convivência, muitas vezes nos sentimos invadidas por elas. Por suas necessidades, por seus hábitos, por seu modo de ser… E haja decepção, raiva, cansaço e frustração diante da invasão!
Mas alto lá, colega: antes de partir para cima do outro com o dedo em riste, saiba que boa parte da responsabilidade pelo desrespeito aos limites da sua privacidade e individualidade é SUA. Neeem adianta fazer cara de “como assim, DEBORA? sua louca?!”, pois, com certeza, você não apenas permitiu o abuso como o incentivou.
Refiro-me àquele “não” que deixou de dizer, àquela negociação de direitos e deveres que preferiu não fazer a título de não parecer chata. Maldita mania de precisar se sentir legal e querida em tempo integral! Mais: ingênua mania de esperar que os outros percebam e acatem os “muros” do nosso cotidiano e da nossa alma sem que precisemos cobrar ou reivindicar!
A vida é permanente negociação, nas palavras e nos gestos. Ao abrir mão disso, abandonamos nossos direitos à própria sorte. E aí… azar o nosso! Beijos enormes…
Nenhum comentário:
Postar um comentário
deiche aqui sua mensagem,sua opiniao bjssssssssss