Dia desses, uma amiga se queixava que o ex/atual/ sei-lá-o-quê estava irado: vira uma troca de e-mails profissionais entre ela e outro ex. Indignada, minha “cumadi” bradava contra a “cobrança descabida”. Até que perguntei: “E se fosse o contrário?!”
Após duas ou três gaguejadas, ela se rendeu, entre sem graça e contrariada: “Pois é… Eu faria o mesmo!”. Falta muito isso, sabe? Nas relações a dois e no mundo: falta criar o hábito de se pôr no lugar do outro. Não a ponto de tolerar sem limites, mas de dar o devido desconto, de ser compreensiva com pertinência. Aí, sacaríamos tanto as maravilhas quanto os horrores do outro, sem por isso deixar de amá-lo, admirá-lo e respeitá-lo.
Diminuiriam as camas repartidas, os muros erguidos, as guerras declaradas! “Bora” tentar?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
deiche aqui sua mensagem,sua opiniao bjssssssssss