quinta-feira, 16 de setembro de 2010


O lado nem tão maravilhoso da gravidez pode aparecer justamente diante do espelho. Na hora de escolher a roupa para uma reunião de trabalho, um casamento ou um jantar, a mulher pode ficar em dúvida sobre o que usar. E, pior, chegar à conclusão de que nada parece cair bem.

Por isso, lojas e marcas especializadas aboliram há muito tempo os macacões superlargos e mal-ajambrados e investiram em modelagens desenvolvidas para garantir conforto, mas sem esconder as formas do corpo. Ao contrário, a idéia é valorizar a barriguinha. No mercado, sempre em expansão, as lojas de vendas on-line facilitam, ainda mais, a vida da grávida.


Fácil de comprar, prático de usar

Lançada em 2001, a Expecting conta com dois show-rooms, um no Rio de Janeiro e outro em São Paulo. Vende para o público em geral e, também, para lojistas. Seu diferencial fica por conta de um kit com quatro peças básicas, feitas em stretch, e indispensáveis no guarda-roupa.

"Importamos a idéia dos Estados Unidos, onde minha sócia, Ana Paula Moreira, viu um kit parecido com o que criamos", explica Márcia Penedo, a outra sócia da grife. Mas, no caso americano, além do modelo das roupas não ter a ver com o gosto das brasileiras, as proprietárias não acharam o material de boa qualidade.


A moda adaptada

Como gostaram do conceito, resolveram repensar a modelagem e os tecidos. Fizeram uma pesquisa de mercado para saber o que a grávida mais precisa nessa fase. Junto com uma modelista e um estilista, desenvolveram as peças, terceirizando a produção. Elas criaram uma coleção para outono-inverno e outra para primavera-verão, mas, a cada estação o kit ganha cores novas. E o tom que mais vende, claro, é o pretinho básico.

Apesar da moda das vitrines favorecer as grávidas, com vestidos longos e soltinhos, batas e túnicas, a modelagem dessas peças não é feita exclusivamente para gestantes. Como resultado, a peça acaba ficando deselegante. A blusa pode deixar a barriga de fora, a saia parece que está mais curta na frente, enfim, a roupa não modela bem. Por isso, uma confecção especializada em gestante garante um resultado diferente.


Um kit básico; mil opções

Segundo Márcia, um kit básico e indispensável para a grávida deve conter quatro peças: calça, blusa, saia e vestido, que vistam bem do primeiro ao nono mês e ainda possam ser combinados a outras peças do guarda-roupa, para multiplicar os visuais. O resultado final, depende, também, dos acessórios, do casaco, do blazer; juntos vão deixar a mulher bem vestida para as diversas ocasiões, para trabalhar, para um passeio à tarde, para um evento noturno.


O jeans da vez

A dupla jeans/camiseta também tem vez no guarda-roupa fashion da grávida. Uma boa idéia é investir em uma calça jeans com a faixa de stretch ou malha na cintura, perfeita para usar com uma regata ou com uma camisa de tricoline antiga. "Não aconselho o uso de calças jeans tradicionais, em um número maior, porque, a partir do sexto mês, principalmente, a barriga cresce bastante, não só para cima e para frente, mas também para baixo. A calça reta vai apertar e incomodar bastante."

Aliás, conforto é a palavra de ordem. Tanto para a mãe quanto para o feto. Em primeiro lugar, a mulher precisa se sentir confortável. Tecidos como malha, algodão, elastano e stretch são perfeitos.


No pós-parto, nada se perde

Apesar da nova mamãe não agüentar mais as roupas que usava durante a gravidez, vai precisar continuar com elas, pelo menos até que volte ao peso antigo. Uma dica é a calça de suplex com cós duplo de stretch na cintura. Ele ajuda a segurar a barriga e age como uma cinta. "Também indico o uso de roupas fáceis de colocar e tirar e, ainda, peças em tecido 100% algodão, sem nenhum componente sintético, para evitar alergias", finaliza a expert.







Danielle Mora
Consultoria: Márcia Penedo, sócia da Expecting

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