terça-feira, 2 de novembro de 2010

A Felicidade Genuína vem de dentro, torne-se uma pessoa genuinamente feliz.

A vida não é um mar de rosas. Por vezes, quando parece que o mundo é demasiado pesado para mim, olho à volta e vejo pessoas que vivem vidas fascinantes e maravilhosas, vidas recheadas de felicidade genuína, e surgem pensamentos na minha cabeça, como bolhas vindas do nada – «Como é que a vida deles se tornou tão agradável? Como é que consegue rir e brincar, mesmo tendo uma vida atarefada e stressante?». Então paro por um momento, e observo… Calculo que, talvez, eles trabalhem num sítio chamado «eu».

Como podemos ser genuinamente felizes? O primeiro passo é amar-se a si mesmo.
Um professor de teologia conhecido disse uma vez «amar significa aceitar». Para conseguirmos amar-nos a nós próprios, devemos aceitar que não somos perfeitos, mas que, por detrás das imperfeições, temos coragem e força para descobrir como melhorar ou como superar os nossos erros.

A felicidade genuína também inclui o contentamento. Quando está contente com o seu emprego, com a sua aparência, família, amigos, com o sítio onde vive, com o seu carro, e todas as coisas que possui – quando isto é verdade, então tem a resposta à questão de como ser genuinamente feliz.

Quando descobrimos um pequeno ponto de partida que venha de dentro de nós, este ponto irá eventualmente levar a outros. Mas, se continuar a questionar a vida, isto não lhe trará nenhum benefício, e nunca conseguirá encontrar a felicidade genuína.

Eu acredito que a vida consiste em descobrir o que está certo e o que está errado, tentar e falhar, ganhar e perder. Estas coisas acontecem com tanta frequência como inspirar e expirar. O fracasso é tão abundante e necessário na vida de uma pessoa como o ar. Mas isto não nos deve impedir de ser felizes.

Como é possível sermos felizes, mesmo tendo tudo isto em conta?
Eu dir-lhe-ei… cada vez que faz um esforço para melhorar a qualidade da sua vida, seja limpar o seu quarto, ajudar um amigo, tomar conta do seu cão doente, chumbar num teste e fazê-lo de novo, a vida dá-lhe pontos equivalentes ao seu esforço.

Imagine a vida como um grande quadro de resultados, tais como os utilizados pela Liga de Futebol. Cada vez que dá um passo em frente, soma mais pontos. Não seria agradável olhar para o tal quadro de resultados, no final de cada jogo, e pensar para si mesmo «Uau! Ganhei um ponto hoje. Ainda bem que tentei.», em vez de vê-lo em branco e murmurar «Bolas, não ganhei nenhum ponto, hoje. Quem me dera ter tido coragem para tentar. Podíamos ter ganho!», e afastar-se.

A felicidade genuína não é conduzir o melhor carro de Fórmula 1, ou receber o prémio de melhor empregado do ano, ganhar o melhor salário ou superar as quotas de vendas. Por vezes, os prémios mais procurados na vida não vão para os mais rápidos, os mais fortes, os mais bravos ou até mesmo para os melhores.

Então, como tornar-se genuinamente feliz?
Todos têm a sua própria definição de «felicidade». A felicidade, para um escritor, pode significar editar o maior número de best-sellers possível. Para um novato do futebol, pode significar ganhar o prémio de jogador revelação do ano. Para um mendigo, a felicidade pode significar ter muito dinheiro. Para um empresário, poderá ser o sucesso das suas empresas.

Mas, afinal, como nos tornamos genuinamente felizes?
É simples. Não é necessário possuir todas as melhores coisas do mundo. A felicidade genuína consiste dar o seu melhor em cada tarefa. Quando der por si a rir dos seus próprios erros e a dizer «Oh, farei melhor para a próxima», estará a construir uma enorme força de perseverança, que irá fazer com que se levante e tente de novo – e isso fará de si uma pessoa genuinamente feliz.

Ao aprender a aceitar-se a si mesmo e aos seus erros, está a dar o primeiro passo no projecto «como tornar-se uma pessoa genuinamente feliz».

Se souber aceitar os outros, será também aceite. Se amar e souber amar, irá receber dez vezes mais amor do que aquele que emana.

Pergunte-me de novo como se poderá tornar uma pessoa genuinamente feliz.
Vou falar-lhe de um amigo meu que uma vez disse: «Todos sabemos que rir é o melhor remédio. Mas a maioria das pessoas não sabe que a melhor forma de rir é rirmos de nós próprios. Desta forma, não só ficamos contentes… tornamo-nos livres.»

Um grande abraço e muito sucesso.

Já viu um girassol?

Trata-se de uma flor amarela, muito grande, que gira sempre em busca do sol.

E é por essa razão que é popularmente chamada de girassol.

Quando uma pequena e frágil semente dessa flor brota em meio a outras plantas, procura imediatamente pela luz solar.

É como se soubesse, instintivamente, que a claridade e o calor do sol lhe possibilitarão a vida.

E o que aconteceria à flor se a colocássemos em uma redoma bem fechada e escura? Certamente, em pouco tempo, ela morreria.

Assim como os girassóis, nosso corpo também necessita da luz e do calor solar, da chuva e da brisa, para nos manter vivos.

Mas não é só o corpo físico que precisa de cuidados para que prossiga firme. O espírito igualmente necessita da luz divina para manter acesa a chama da esperança.

Precisa do calor do afecto, da brisa da amizade, da chuva de bênçãos que vem do alto. Todavia, é necessário que façamos esforços para respirar o ar puro, acima das circunstâncias desagradáveis que nos envolvem.

Muitos de nós permitimos que os vícios abafem a nossa vontade de buscar a luz, e definhamos dia a dia como uma planta mirrada e sem vida.

Ou, então, nos deixamos enredar nos cipoais da preguiça e do amolentamento e ficamos a reclamar da sorte sem fazer esforços para sair da situação que nos desagrada.

É preciso que compreendamos os objetivos traçados por Deus para a elevação de seus filhos, que somos todos nós.

E para que possamos crescer de acordo com os planos divinos, o criador coloca à nossa disposição tudo o de que necessitamos.

É o amparo da família, que nos oferece sustentação e segurança em todas as horas. A presença dos amigos nos momentos de alegria ou de tristeza a nos amparar os passos e a nos impulsionar para a frente.

São as possibilidades de aprendizado que surgem a cada instante da caminhada tornando-nos mais esclarecidos e preparados para decidir qual o melhor caminho a tomar.

Mas, o que acontece conosco quando nos fechamos na redoma escura da depressão ou da melancolia e assim permanecemos por vontade própria?

É possível que em pouco tempo nossas forças esmoreçam e não nos permitam sequer gritar por socorro.

Por essa razão, devemos entender que Deus tem um plano de felicidade para cada um de nós e que, para alcançá-lo, é preciso que busquemos os recursos disponíveis.

É preciso que imitemos o girassol.

Que busquemos sempre a luz, mesmo que as trevas insistam em nos envolver.

É preciso buscar o apoio da família nos momentos em que nos sentimos fraquejar.

É preciso rogar o socorro dos verdadeiros amigos quando sentimos as nossas forças enfraquecendo.

É preciso, acima de tudo, buscar a luz divina que consola e esclarece, ampara e anima em todas as situações.

Quando as nuvens negras dos pensamentos tormentosos cobrirem com escuro véu o horizonte de tuas esperanças, e o convite da depressão rondar-te a alma, imita os girassóis e busca respirar o ar puro, acima das circunstâncias desagradáveis.

Quando as dificuldades e os problemas se fizerem insuportáveis, tentando sufocar-te a disposição para a luta, lembra-te dos girassóis e busca a luz divina através da oração sincera.

Estrelas


Quando um sonho se torna realidade, quase não acreditamos. Não sabemos se choramos, se rirmos ou se gritamos.

Beliscamo-nos para saber se estamos acordados...

Talvez esteja dentro da nossa natureza não acreditar na realização dos próprios sonhos. Uma natureza pessimista, dirão alguns.

A gente espera, certo, mas no fundo não acredita. Olhamos para eles como olhamos para o arco-íris e as estrelas:

Lindos, encantadores, maravilhosos e inatingíveis.

Mas gostamos de olhar, mesmo cientes que nunca poderemos tocá-los. O facto de existirem já é um encanto e um milagre Divino. Nos satisfazemos.

E justamente porque não acreditamos, não ousamos, não construímos, não tentamos.
Olhamos para o que outros conseguem e pensamos que de facto, eles têm muita sorte.
Não nos incluímos nessa categoria.

Mas se um dia resolvermos pegar as sete cores do arco-íris e as transportarmos
para realidade das nossas vidas, veremos que nós também temos muita sorte,
que nós também podemos.

Se aproveitarmos o brilho das estrelas para iluminar o nosso caminho e ele não nos cegar, veremos que temos uma caminhada mais nítida.

Só vivemos de cinza por opção, pois a vida é colorida, é intensa.

Vamos olhá-la com olhos cristalinos.

Tocá-la. Vivê-la. Amá-la.

Correr atrás do que desejamos e esticar os braços até alcançarmos.

Subir escadas, transpor barreiras.

Lutar pelo que nos realizará.

Zangar, se for preciso.

Chorar, mas de pé.

Talvez assim a gente não se surpreenda tanto quando nossa mão atingir, mesmo que timidamente, uma das cores do arco-íris ou a ponta de uma estrela.

Talvez outros se surpreendam. Mas nós não. Porque acreditamos.

Porque bem nos nosso íntimo sabíamos que o caminho poderia ser longo, mas que um dia chegaríamos lá!


A.D.

É proibido

Chorar sem aprender,
levantar-se um dia sem saber o que fazer,
ter medo de suas lembranças.

Não rir de seus problemas,
não lutar pelo que se quer,
não transformar sonhos em realidade.

Não demonstrar amor,
fazer com que alguém pague por suas dívidas ou mau humor.

Deixar os amigos, não tentar
compreender o que viveram juntos,
chamá-los somente quando necessita deles.

Não ser você mesmo diante das pessoas,
fingir que elas não lhe importaram,
ser gentil só para que se lembrem de você,
esquecer aqueles que gostam de você.

Não fazer as coisas por si mesmo,
não crer em Deus e fazer seu destino,
ter medo da vida e de seus compromissos,
não viver cada dia como se fosse o último suspiro.

Sentir saudades de alguém sem se alegrar,
esquecer seus olhos, seu sorriso,
só porque seus caminhos se desencontraram,
esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.

Não tentar compreender as pessoas,
pensar que as vidas delas valem mais que a sua,
não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.

Não criar sua história,
deixar de dar graças a Deus por sua vida,
não ter um momento para quem necessita de você,
não compreender que o que a vida lhe dá também lhe tira.

Não buscar a felicidade,
não viver sua vida com uma atitude positiva,
não pensar que podemos ser melhores,
não sentir que sem você este mundo não seria igual.
É proibido!